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quarta-feira, 14 de julho de 2010

COMO DEVEMOS AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO


COMO DEVEMOS AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO...

“Sabendo os fariseus que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se e um deles, doutor da lei, fez-lhe esta pergunta para pô-lo à prova: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas”. (Mt 22,34-40).

“Presta atenção, caríssima alma serva de Jesus Cristo, que amor o teu amado Jesus exige de ti. Que farás para amar teu Deus de todo o teu coração? Ouve São João Crisóstomo ensinar-te: ‘Amar a Deus de todo o coração significa não teres o coração inclinado ao amor de coisa alguma mais do que Deus, não te deleitares na figura deste mundo nem nas honras, nem nos pais, mais do que em Deus’.” (Do opúsculo De Perfectione Vitae, de São Boaventura, bispo).

“Não somente de todo o teu coração, mas ainda de toda a tua alma hás de amar o Senhor Deus Jesus Cristo. Como de toda a alma? Santo Agostinho te instrui: ‘Amar a Deus de toda a alma consiste em amá-lo de toda a vontade, excluindo qualquer coisa contrário’. É certo que amas de toda a alma, quando fazes de boa vontade, sem contradição, não o que queres nem o que aconselha o mundo nem o que sugere a carne, o que sabes querer o Senhor, teu Deus. Seguramente amas a Deus de toda a alma, quando por amor de Jesus Cristo expões de bom grado à morte, se necessário, a tua vida”. (Do opúsculo De Perfectione Vitae, de São Boaventura, bispo).

Não apenas de todo o coração, não só de toda a alma, mas ainda de toda a mente ama a teu Esposo, o Senhor Jesus. Como de toda a mente? De novo, Santo Agostinho ensina: ‘Amar a Deus de toda a mente é amar a Deus de toda a memória, sem esquecimento’.” (Do opúsculo De Perfectione Vitae, de São Boaventura, bispo).

E QUANTO O AMOR AO PRÓXIMO?

Ouçamos São Paulo: ”Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estímulo, alguma comunhão no Espírito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos. Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus”. (Fil. 2,1-5).

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.



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