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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Cinema e formação franciscana secular

Paz e bem1!

Caros irmãos,
Caras irmãs:

Dias atrás o Everaldo2 me honrou com o convite para escrever sobre filmes que possam servir para a formação franciscana secular. Não sou um expert em cinema e não me considero habilitado para falar em formação, mas mesmo assim estou aceitando este convite.

1 Apresentação

Meu nome é Eugenio Hansen, 45 anos, casado com a Isabel, pai do Zezé, fiz minha promessa definitiva em dezembro último, sou bibliotecário e trabalho na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Uma curiosidade sobre minha casa é que aqui convivem duas famílias espirituais: eu sou franciscano e minha esposa é noviça oblata beneditina - fazemos a piada que o Zezé será carmelita secular pra não descontentar nenhum de nós.

2 Cinema

O cinema é chamado de sétima arte e não tenho dúvidas de que é uma arte específica, com sua própria linguagem e estética. Os filmes (tanto de cinema como de TV) nos contam histórias reais ou imaginárias que penetram profindamente em nós pois nos atingem pelos dois principais sentidos que temos: visão e audição.

Por nos atingir tão fortemente muitas vezes nos esquecemos que mesmo filmes que tratam fatos reais (documentários ou não) o que fazem é nos apresentar um possibilidade sobre o que poderia ter ocorrido e que é a visão do diretor para aquela história - mas isto não ocorre apenas com o cinema, Tomás de Celano escreveu quatro biografias de São Francisco e em cada uma delas nos apresenta diferentes facetas de nosso pai.

3 Formação

Seja na formação inicial, seja na formação permanente os filmes podem ser usados como instrumentos que nos levem a aprofundar nossos conhecimentos e a refletir sobre nosso seguimento dos passos de Jesus.

Basicamente há duas formas de uso:
a) Apresentação de um filme completo e depois comentar sobre o mesmo.
b) Apresentação de um ou mais trechos e igualmente comentar.

Uma variante da segunda forma é apresentar o mesmo episódio retratado por diferentes diretores. A dificuldade da primeira opção é que a exibição pode ser demorada e depois pode-se ter pouco tempo para comentar. Já na segunda forma o problema é que cortamos uma obra e não vemos o seu conjunto.

Obviamente a decisão sobre qual forma usar caberá ao mestre de formação ou o responsável por esta atividade formativa.

1 Este artigo foi escrito originalmente em 2009 e mantinha-se nao puplicado desde então, mesmo que as reflexões não tenham sido aproveitada até o momento, creio que já é tempo de virem à luz.
2 Everaldo Souto Salvador, Secretário do Conselho Nacional da OFS do Brasil (2006/2009).
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