PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 3,7-12)(23/01/25)
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1. Caríssimos, examinando o testemunho dos santos e santas percebemos uma luta constante contra as forças maléficas que tentam persuadi-los a deixar o seguimento de Cristo, para abandonar-se à tentação de viver uma vida sem o Senhorio de Jesus ou então de vive-la dissimuladamente.
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2. No entanto, jamais cederam à tais tentações, pelo contrário, perseveraram até o fim na luta contra o pecado dando a própria vida por amor a Cristo; bem como Ele disse: "Quem quiser salvar a sua vida, perde-la-á; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, salva-la-á." (Mc 8,35).
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3. De fato, se examinarmos a nossa vida veremos que existe esta mesma luta dentro de nós que recebemos o batismo e nos dispomos a seguir nosso Senhor Jesus Cristo, carregando com Ele a nossa cruz de cada dia, que consiste em lutar contra as forças do mal que tenta a todo momento persuadir-nos a deixar o seguimento de Cristo.
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4. No Evangelho de hoje uma enorme multidão aproximou-se do Senhor Jesus para receber os seus ensinamentos e ser curados por Ele dos males que lhes atormentava. Entre eles havia alguns endemoniados que "Vendo Jesus, caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!”
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5. Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era." Com isso o Senhor nos ensina a nunca escutar o demônio, mesmo quando tenta falar sobre Ele. De fato, a voz do maligno é inconfundível, porque é sempre contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos.
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6. Comentando este Evangelho disse o Papa Francisco: "Uma vida cristã sem tentações não é cristã: é ideológica, é gnóstica, mas não é cristã. Com efeito, acontece que «quando o Pai atrai as pessoas a Jesus, há outro alguém que atrai de forma contrária e faz guerra dentro de ti!.
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7. Não é por acaso que São Paulo fala da vida cristã como de uma luta: uma luta de todos os dias. Para vencer, para destruir o império de satanás, o império do mal. E é precisamente por esta razão que Jesus veio, para destruir satanás! Para destruir a sua influência sobre os nossos corações.
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8. Por conseguinte, cada cristão deve fazer este exame de consciência e perguntar-se: Sinto esta luta no meu coração? Este conflito entre o conforto ou o serviço aos outros, entre o divertir-me um pouco ou rezar e adorar o Pai, entre uma coisa e outra?
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9. Sinto o desejo de fazer o bem ou há algo que me detém, que me torna rígido? E ainda: Penso que a minha vida comove o coração de Jesus? Se não acredito nisto, devo rezar muito para poder crer, para que me seja concedida esta graça." (Papa Francisco, meditação matutina, 19/01/17).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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