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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Sinais do fim dos tempos...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 21,5-11)(25/11/25)


1. Caríssimos, do paraíso do nosso livre arbítrio somente nós temos a chave, por isso, precisamos cuidar muito bem dela para não deixar entrar nada e ninguém que sejam contrários a vontade de Deus, pois, somente Ele tem livre acesso e pode entrar e sair como lhe convém, para que desse modo, nos mantenhamos livres de todos os males da alma e do corpo. Essa chave se chama obediência a nosso Senhor Jesus, enviado por Deus Pai para nos conduzir ao Reino dos céus.

2. No Evangelho de hoje em resposta àqueles que admiravam a beleza do Templo com seus ornamentos e ofertas votivas, disse o Senhor Jesus: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 

3. Após este anúncio, "eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 

4. Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. De fato, suas palavras se cumpriram na íntegra e até os nossos dias continua se cumprindo como Ele profetizou. 

5. Santa Catarina de Sena, discorrendo sobre este "cuidado para não serdes enganados", escreveu: "Deus Pai, movido pelo fogo da sua caridade, enviou o Verbo, seu Filho único, que veio como que num carro de fogo, difundindo as chamas do amor inefável e da eterna misericórdia do Pai, ensinar-nos a doutrina da Verdade, mostrando-nos o caminho do amor que temos de seguir.

6. Disse Ele: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida»; «quem Me segue não anda nas trevas, mas tem a luz da vida» (Jo 14,6; 8,12). E é assim, porque quem segue este caminho em verdade recebe a vida da graça e caminha à luz da santa fé; e, com esta luz, chega à visão eterna de Deus.

7. Temos, pois, de ser-Lhe fiéis e de O amar em verdade, não por temor da pena que sofre quem não O ama, nem pela utilidade e o prazer que a alma tem no amor, mas apenas porque o Soberano Bem é digno de ser amado. Foi esse o caminho que Ele nos ensinou, dando-nos a doutrina da humildade, da obediência, da paciência, da força, da perseverança." Que fecha a porta do paraíso do nosso livre arbítrio para não deixar entrar nele o inimigo de nossas almas.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Quem a Deus tem nada lhe falta, só Deus basta...

PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 21,1-4)(24/11/25)

1. Caríssimos, a liturgia de hoje nos convida a olharmos as situações, os acontecimentos e exemplos bíblicos vividos para melhor compreendermos a vontade de Deus e po-la em prática, certos de que a sua divina proteção realmente se faz presente na vida dos que o amam e vivem fielmente segundo os seus preceitos, pois, a graça é de Deus, porém, cabe a nós recebe-la e pô-la em prática.

2. O Evangelho de hoje nos mostra o exemplo da pobre viúva que depositou no tesouro do Templo tudo o que possuía para a sua sobrevivência, por isso, tornou-se um exemplo vivo de abnegação, de confiança inabalável na providência divina e também exemplo de vida a ser seguido por todos os que vivem acumulando os bens deste mundo, esquecendo-se de os acumular no tesouro do céu pela prática da caridade fraterna da qual nos pedirá contas o Senhor.

3. Com efeito, o que nos ensina ainda essa pobre viúva? A entrega total da sua vida nas mãos de Deus, nos leva à contemplação do Senhor Jesus pregado na cruz, confiante de que jamais será abandonado pelo Pai. 

4. De fato, seu exemplo nos mostra o desapego da própria vontade para realizar a vontade de Deus, que aos olhos dos homens parece loucura, mas que na verdade trouxe a salvação eterna para todos que a Ele se entregam confiantes como fez o seu Filho amado. 

5. Portanto, caríssimos, façamos um exame de consciência e vejamos que tipo de oferta fazemos a Deus: a pobre viúva ofereceu tudo que possui, simbolizado por duas pequenas moedas, o que representou sua vida, o tempo vivido para Deus, o seu amor a Ele e ao ao próximo, o desprezo da própria vontade em busca da vontade Divina.

6. Por outro lado, todos os outros depositaram, como oferta a Deus, aquilo que lhes sobrava, ou seja, as sobras da vida, do tempo, da própria vontade e do acúmulo que possuiam; a prática aparente da fé, o orgulho advindo dessa prática; enfim, um viver estéril como a figueira, sem fruto algum.

7. Destarte, sigamos o exemplo do Senhor Jesus na Santa Eucaristia que se doa totalmente como alimento para as nossas almas que se tornam sacrários vivos da sua presença neste mundo. Decerto, quem a Deus tem nada lhe falta; quem não tem a Deus lhe falta tudo.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.
 

domingo, 23 de novembro de 2025

Solenidade de Cristo Rei do Universo...


 Solenidade de Cristo, Rei do Universo(Lc 23,35-43)(23/11/25)

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1. Caríssimos irmãos e irmãs, a Igreja hoje celebra a Solenidade de Cristo Rei do Universo; com efeito, o que mais nos chama a atenção nessa solenidade é a diferença de como Ele se apresenta em sua realeza, isto é, claramente diferente dos reis deste mundo, humilde, coroado de espinhos e pendorado numa cruz. 

2. Entre os homens o poder dos reis e outros governantes sobrepõe a tudo e a todos; enquanto que o poder de Cristo se revela totalmente por sua fragilidade ao assumir a condição humana, menos o pecado, pois é Deus e em Deus não existe pecado.
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3. Certa feita, os Fariseus perguntaram a Jesus quando viria o Reino de Deus, ao que Ele respondeu: "O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo. Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós." (Lc 17,20-21).

4. Ora, isso significa que pelo fato de tudo pertencer a Deus, nosso Pai, a criação natural não lhe passa despercebida, mesmo que os homens tenham se afastado Dele pelo pecado; mas, nem tudo está perdido, pois o Senhor veio para renovar todas as coisas e nos levar à perfeita comunhão filial com o nosso Pai Celestial. (cf.1Cor. 15,20-28).
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5. Portanto, caríssimos, proclamemos o Reinado de Cristo em nossas vidas com a mesma obediência com a qual Ele obedeceu ao Pai, com o mesmo amor com o qual Ele o amou, com a mesma entrega com a qual Ele se entregou totalmente; bem como nos ensinou são Paulo: "Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor.
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6. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
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7. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor." (Fl 2,5-11).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.

sábado, 22 de novembro de 2025

Creio na ressurreição dos mortos, na vida eterna... Amém!


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 20,27-40)(22/11/25)


1. Caríssimos, a fé na ressurreição nos faz romper a barreira da morte com nosso Senhor Jesus Cristo, porque somente Ele é quem nos faz vence-la. Ora, a morte entrou na natureza humana por causa do pecado, como nos ensinou são Paulo: "Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rm 6,23).

2. No Evangelho de hoje os Saduceus que não acreditavam na ressurreição, dasafiaram o Senhor Jesus para desacredita-lo quanto a ressurreição dos mortos; para isto contaram-lhe a estória de uma mulher que casou com sete irmãos consecutivamente porque nenhum deles ao morrer havia deixado descendente, conforme exigia a lei, por fim, ela morreu também, e perguntaram-lhe: "Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.

3. Jesus respondeu: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram."

4. Com efeito, todas as questões que nascem dos critérios limitados dos homens, quando não corresponde à busca da verdade, por se fundamentarem na incredulidade, os levam ao fechamento em si mesmos, tornando-os incapazes de acolher a sabedoria eterna de Deus. 

5. De fato, todos nós temos consciência de que a morte natural é inevitável, pois, à medida que o tempo passa a experimentamos aos poucos, todavia, como nos ensinou são Paulo: "Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!" (2Cor 5,17). 

6. Decerto, isso quer dizer que "Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova." (Rm 6,4).

7. Porquanto, segundo os critérios humanos não sabemos como será a vida eterna, todavia, seguindo os critérios da fé, são João nos ensina na sua primeira carta: "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.

8. Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro." (1Jo 3,1-3).

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

A nossa filiação divina...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 12,46-50)(21/11/25)

1. "Quem são minha mãe e meus irmãos?" Assim perguntou Jesus no Evangelho de hoje e logo em seguida Ele mesmo respondeu: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade do Pai." Ora, o Senhor sempre diz o que precisamos ouvir e não o que queremos ouvir, ou seja, suas palavras são tão precisas que não dão margem à interpretações, cabe a nós escuta-lo humildemente com a mesma intenção com a qual Ele nos fala.

2. E assim, por meio dessa passagem, Ele nos conduz à compreensão do que seja a nossa filiação divina, isto é, somos filhos e filhas de Deus, à medida que expressamos essa nossa filiação por meio de nossa obediência à vontade do nosso Pai celestial, realizando todo o bem para o qual Ele nos criou por amor.

3. Desse modo, compreendemos que a filiação divina não é um título adquirido, mas uma expressão da vontade do Pai pela qual existimos, bem como meditamos no Evangelho de são João: "Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 

4. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus." (Jo 1,11-13).

5. De modo que, por essas palavras o Senhor revela que Maria Santíssima é a perfeita filha de Deus, e por sua obediência concebeu no seu ventre o Verbo de Deus que se fez carne pela ação direta do Espírito Santo. 

6. Portanto, caríssimos, Maria Santíssima, é o protótipo perfeito da filiação divina; à toda pura, sem mácula alguma. Quem dera a nós viver essa mesma dimensão de obediência e pureza de alma da nossa mãe, para sermos intocáveis pelas tentações do maligno. 

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

A fé em Cristo, alcança todas as graças...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 19,41-44)(20/11/25)


1. Caríssimos, a fé é o dom do Espírito Santo que nos faz aderir incondicionalmente à vontade de Deus, todavia, isso acontece ao recebermos o influxo da graça divina que tudo pode até mesmo transportar montanhas para o mar se essa for a vontade de Deus para nossa salvação, como nos ensinou o Senhor Jesus: "Tudo é possível ao que crê." (Mc 9,23b).

2. Com efeito, não existe no mundo uma só pessoa que não acredita, uma vez que a fé é inata, pois já nascemos com ela; entretanto, quando alguém afirma que não crê em Deus, crê na própria afirmação incrédula que expressa, e isso o afunda no abismo do egoísmo onde não existe felicidade alguma, muito embora queira provar o contrário disso.

3. No Evangelho de hoje o Senhor Jesus chora sobre a cidade de Jerusalém por não acreditar que Ele é o Messias enviado pelo Pai. E por isso disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos!" 

4. E previu a sua ruína que se cumpriu na íntegra: "Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

5. Decerto, olhando para esse nosso mundo infestado pela incredulidade, afundado na lama fétida da corrupção e da mentira, dilacerado por todo tipo de comportamento totalmente contrários à vontade de Deus, atingido pela violência desenfreada, por enfermidades, catástrofes naturais e tantos outros males; só nos resta pedir: Senhor Jesus, tende piedade de nós, porque tudo isso é fruto dos nossos pecados; misericórdia, Senhor, misericórdia.

6. Portanto, caríssimos, quando a fé, dom do Espírito Santo, não encontra espaço no coração humano, esse perde a capacidade de conhecer e amar a Deus tal qual Ele se revela no Seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, é urgente a conversão de todos os seres humanos, pois ainda estamos no tempo da Sua Divina Misericórdia, porém, esse tempo está prestes a findar para dar lugar à sua Justiça Divina que punirá os culpados e salvará os justos, como se separa o joio do trigo.

7. Destarte, a ruína deste mundo atormentado pelo pecado é inevitável, no entanto, para todos os que creem surgirá a nova civilização do amor, em que a justiça e a paz se abraçarão, e nela reinará eternamente Cristo, o Cordeiro imolado que tira para sempre o pecado do mundo. Então, se dará o triunfo do Imaculado Coração de Maria unido ao Sagrado Coração de Jesus, para a maior Glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Sirvamos ao Senhor, servindo uns aos outros...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 19,11-28)(18/11/25)


1. Amados irmãos e irmãs, não podemos perder para o medo os talentos que de Deus recebemos para multiplica-los e partilha-los uns com os outros; neste sentido tudo o que temos e vivemos não apenas em termos materiais, mas principalmente os bens espirituais: amor, misericórdia, bondade, mansidão, justiça, caridade e todas as outras virtudes eternas, para a salvação de todos.

2. Ora, quem vive neste mundo sem um objetivo eterno a única coisa que espera é a morte, por isso, muitos seguem este pensamento egoísta: "A vida é curta, tiremos dela o máximo proveito que podemos." E no entanto, esse "máximo proveito" não passa de comodismo e frustração. 

3. Por outro lado, quem firma as bases da sua vida nas Palavras do Senhor Jesus, tem motivo de sobra para testemunha-lo, multiplicando os talentos recebidos, e jamais os enterrando por conta da própria inércia.

4. Sem dúvida alguma a vida vivida sem a prática da caridade fraterna e as obras de misericórdia, se torna um peso difícil de carregar por conta do comodismo, da ambição, e do querer tirar proveito de tudo e de todos; e com isso, termina-se caíndo no pecado das "facilidades" que este mundo oferece, mas que depois cobra um preço muito alto, como vimos com o servo mau e preguiçoso da parábola contada por Jesus no Evangelho de hoje.

5. De fato, estamos acostumados 
a receber, e isso nos alegra muito; no entanto, são Paulo nos ensina: "Que há maior alegria em dar do que em receber". (At 20,35). E quando descobrimos isso na prática percebemos que nada possuímos, porque tudo o que somos e temos recebemos para multiplica-los em favor de muitos, como nos ensinou o Senhor: "Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida por muitos." (Mc 10,45).

6. Portanto, caríssimos, podemos concluir esta meditação de hoje com as palavras de são Paulo aos Efésios: "Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos." (Ef 2,8-10).

7. Destarte, lebremos que, ou somos providência de Deus para os outros ou eles são para nós em nossas necessidades, de modo que nenhum ser humano pode dizer que nunca precisou de ajuda, e por isso, jamais pode se omitir em ajudar quando for preciso (cf. Tg 4,17), no entanto, façamos isso com discernimento para evitarmos todo tipo de exploração indevida. (cf. Gl 6,7-10). 

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

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