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quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Deus nos visitou e permanece conosco...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 1,67-79)(24/12/25)

1. Caríssimos, estamos nos aproximando do Natal do Senhor, noite solene em que a nossa humanidade foi divinizada pela presença do Filho de Deus que se fez carne no seio da Virgem Maria, como havia prometido por meio do Profeta Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco." (Is 7,14).

2. Com efeito, ao assumir a nossa natureza e glorifica-la no céu, o Senhor Jesus nos deu a certeza da vida eterna, contanto que permaneçamos fiéis até o fim no seu seguimento realizando a sua vontade expressa na sua Palavra e nos Sacramentos que o torna presente no meio de nós. 

3. Decerto, antes da vinda do Senhor Jesus, a humanidade não tinha a plena esperança da salvação definitiva; mesmo a tendo experimentado pela intervenção de Deus nos momentos mais difíceis da nossa história. No entanto, após a ressurreição do Senhor, a morte foi vencida pela vida, tornando-se Páscoa.

4. No Evangelho de hoje, Zacarias após ser libertado da sua mudez no momento da apresentação do seu filho, João Batista, cantou este cântico profético que a Igreja repete todos os dias na oração da Liturgia das horas: "Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e libertou o seu povo. 

5. Ele fez surgir para nós um poderoso salvador na casa de Davi, seu servidor, como havia prometido desde os tempos antigos, pela boca dos seus santos profetas: de salvar-nos dos nossos inimigos e da mão de todos quanto nos odeiam. 

6. Desse modo, foi misericordioso com nossos pais: recordou-se de sua santa aliança, e do juramento que fez a nosso pai Abraão, de conceder-nos que, sem medo e livres dos inimigos, nós o sirvamos, com santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossa vida. (Lc 1,67-75).

7. Portanto, caríssimos, a nossa vida está nas mãos de Deus por meio do seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que permanece conosco como Ele mesmo disse: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo." (Mt 28, 20b). 

8. E então, como podemos identifica-lo? Por sua Palavra proclamada pela Santa Igreja nas Sagrada Escrituras, que é a sua voz escrita nos falando diretamente; por meio dos Sacramentos que são os sinais sensíveis da sua presença; e enfim, em cada ser humano que Ele salvou por seu sacrifício de cruz.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

O que virá a ser este menino?

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 1,57-66)(23/12/25).

1. Caríssimos, a obra da salvação exige uma Teofania - ação direta de Deus - devido a sua complexidade, pois somente Ele conhece os seres que criou e como livra-los do maligno e sua fúria, uma vez que o mal é a negação do bem que Deus criou somente para bem e não para mudar a sua essência. Ocorre que essa obra salvífica requer a nossa cooperação, pois somos os seus beneficiários diretos e conosco toda a criação. 

2. Com efeito, essa obra deu início com o seu anúncio (cf. Gn 3,15) depois do pecado dos nossos primeiros pais, passando pela vinda dos Patriarcas, das alianças com o povo do Antigo Testamento, os juízes, profetas, reis, as promessas culminando com a vinda de João Batista que anunciou a chegada do Messias preparando a sua estrada, isto é, o seu Ministério Salvífico.

3. Decerto, a principal característica desse Plano Salvífico é que ele é gerido pelo próprio Deus como Ele mesmo disse: "Pois eis o que diz o Senhor Javé: vou tomar eu próprio o cuidado com minhas ovelhas, velarei sobre elas." (Ez 3,11). Ou seja, ao enviar o seu Filho como o Messias prometido, tendo em João Batista seu precursor, Deus por meio Dele realiza a sua obra.

4. Comentando o Evangelho de hoje, disse o Papa Bento XVI: "Os quatro Evangelhos dão grande destaque à figura de João Batista, como o profeta que conclui o Antigo Testamento e inaugura o Novo, indicando Jesus de Nazaré como o Messias, o Ungido do Senhor. 

5. De fato, será o próprio Jesus a falar de João nestes termos: "Ele é aquele de quem está escrito: Eis que diante de ti envio o meu mensageiro para preparar o teu caminho. Em verdade vos digo que não há ninguém maior do que João Batista entre os nascidos de mulher; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele" (Mt 11,10-11). 

6. Portanto, caríssimos, Deus é o autor da criação e seu único Salvador. Por isso, fiquemos certos de uma coisa: Ele nunca muda a nossa essência ou a intenção com a qual nos criou, sermos santos como Ele é Santo, foi por isso que permitiu o sacrifício cruento do Seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. 

7. Destarte, se mesmo assim os homens continuarem negando a sua benevolência e misericórdia, por meio dos pecados que estão cometendo; não haverá mais solução fora do justo juízo de Deus que cairá sobre a humanidade, pois Ele julgará a cada um segundo as suas obras. 

8. Todavia, como ainda estamos no tempo da sua Divina Misericórdia, resta-nos o arrependimento e a conversão, a Confissão Sacramental e o perdão dos pecados. Sem isso "É horrendo cair nas mãos de Deus vivo." (Hb 10,31).

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

A minha alma glorifica o Senhor...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 1,46-56)(22/12/25)

1. Caríssimos, com a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo a este mundo para assumir a nossa natureza decaída e nos libertar do pecado, do domínio do maligno e da morte, Deus renovou por meio dele todas as coisas, elevando-as à plenitude da sua glória, nos fazendo participantes de Sua Natureza Divina. E tudo isso Maria canta no cântico do magnificat, como vimos no Evangelho de Lucas. “A minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador". 

2. No encontro com Isabel, o coração da Santíssima Virgem Mãe se solta como a língua de uma criança e faz sentir toda a sua alegria. Desse modo ela sente que o olhar de Deus pousou em sua pequena existência e acredita que esse olhar é sua força e sua grandeza.  

3. Olhada por Deus, ela já não tem medo de nada nem de ninguém e canta, canta com alegria essa graça recebida. A sua alegria não provém das coisas que possui, nem das coisas exteriores, mas da sua alma habitada inteiramente por Deus.

4. O canto do Magnificat é o Evangelho de Maria. Evangelho significa boas novas. Maria canta a sua pequenez: "A minha alma engrandece ao Senhor". Como se dissesse: o crédito é do Senhor, não é meu. Ela repete várias vezes: “É Ele quem olhou”, “É Ele quem fez grandes coisas em mim”. 

5. Há quatorze verbos nesta canção, dos quais dez se referem a Deus, um à todas as gerações, os outros três a Maria. No centro do Magnificat está o Decálogo do Deus apaixonado. O Magnificat é o Evangelho que coloca no centro da fé não o que eu faço por Deus, mas o que Deus faz por mim.

6. De fato, não merecemos Deus, mas sim o acolhemos, porque Ele se nos dá por completo. Não temos Deus no coração porque o amamos, mas estamos no coração de Deus porque ele nos ama. 

7. No Magnificat, Maria diz-nos quem é Deus: é o Senhor, é o Salvador, é o Todo-Poderoso. Nele canta os quatro "sins". O "sim" do Pai à humanidade a quem dá o seu Filho; o "sim" do Filho que se faz homem para fazer a Sua vontade; o "sim" do Espírito Santo que tece a trama do divino com a urdidura do humano, ou seja, que faz a união do divino com o humano; e o humilde "sim" de Maria a Deus a quem nada é impossível."

8. Portanto, caríssimos, "Que a nossa vida seja um Magnificat contínuo para Deus." (Mons. Angelo Spina). Ou seja, que sejamos uma expressão do seu amor por nós e por toda a humanidade, como Maria Santíssima contou no Magnificat inspirada pelo Espírito Santo. 

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

domingo, 21 de dezembro de 2025

A proximidade de Deus

PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 1,18-24)(18/12/25)

1. Caríssimos, o que mais chama a atenção nesta liturgia de hoje é o tema da proximidade de Deus; de fato, essa Sua proximidade realmente nos preenche de imensa felicidade e alegria tendo em vista a nossa salvação eterna, porém, em meio às provações e desafios da fé, como vimos acontecer com Maria e José no ato da encarnação do Senhor Jesus, o Filho amado de Deus.

2. Decerto, a fé é a convicção que nos leva ao encontro do Senhor e nos dá a certeza de que Ele está agindo em todas as circunstâncias de nossa vida em prol da realização do seu Plano de amor e salvação. Desse modo, Maria e José se entregaram nas mãos de Deus que por meio dos santos anjos os conduziu ao cumprimento de todas as profecias à respeito do nascimento do Seu Filho, como o Messias prometido.

3. "O Evangelho de hoje (cf. Mt 1,18-24) mostra-nos as duas pessoas que, mais do que qualquer outra, participaram neste mistério de amor: a Virgem Maria e o seu esposo José. Mistério de amor, mistério da proximidade de Deus à humanidade.

4. O evangelista evidencia que José, sozinho, não pode encontrar uma explicação do acontecimento que vê verificar-se diante dos seus olhos, ou seja, a gravidez de Maria. Precisamente naquele momento de dúvida e inclusive de angústia, Deus aproxima-se dele mediante um seu mensageiro, esclarecendo-lhe a natureza daquela maternidade: «O Menino que nela foi concebido vem do Espírito Santo» (v. 20).

5. Assim, diante deste acontecimento extraordinário, que certamente suscita muitas interrogações no seu coração, José confia de maneira total em Deus que se aproxima dele e, aceitando o seu convite, não rejeita a sua noiva, mas permanece com Ela, desposando-a. Acolhendo Maria, José acolhe consciente e amorosamente Aquele que nela foi concebido por obra admirável de Deus, para quem nada é impossível.

6. Estas duas figuras, Maria e José, os quais foram os primeiros a receber Jesus mediante a fé, introduzem-nos no mistério do Natal. Maria ajuda-nos a colocar-nos em atitude de disponibilidade para receber o Filho de Deus na nossa vida concreta, na nossa própria carne. José estimula-nos a procurar sempre a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança. Ambos se deixaram aproximar por Deus." (Papa Francisco, Angelus, 18/12/16).

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

As evidências da presença de Deus

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 1,26-38)(20/12/25)

1. Caríssimos, o que é que nos faz viver da fé senão as evidências da presença de Deus no meio de nós? Ora, e isso se dá por conta da necessidade que temos Dele, porque sem Ele nada tem sentido neste mundo, uma vez que conhecemos a nossa fragilidade e temos consciência que tudo se destina para o fim natural. No entanto, quando pela fé o encontramos e Nele permanecemos tudo se renova pela graça da esperança na vida eterna.


2. Com efeito, a liturgia de hoje nos apresenta o sinal perceptível de que Deus veio pessoalmente até nós para permanecer e interagir conosco de modo que nos deixemos conduzir por Ele até chegarmos à plenitude da felicidade eterna no seu Reino, aonde a vida não tem fim.

3. Trata-se da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, que assumindo a nossa natureza no seio da Virgem Maria, por obra e graça do Espírito Santo, nos dando assim participar da sua Natureza Divina, ou seja, assumindo a nossa carne mortal, a redimiu por sua morte e ressurreição, dando-nos, desse modo, vencer o pecado e a morte, o que por nós mesmos seria impossível.

4. Comentando o Evangelho de hoje, disse o Papa, de feliz memória, Bento XVI: "Repetimos estas palavras todas as vezes que recitamos o Credo, a Profissão de Fé: "e se fez homem por obra do Espírito Santo no seio da Virgem Maria". Ajoelhamo-nos quando dizemos essa frase porque o véu que escondia Deus é, por assim dizer, aberto e o seu mistério insondável e inacessível toca-nos: Deus torna-se Emanuel, "Deus conosco". 

5. Esta afirmação do Credo não diz respeito ao ser eterno de Deus, mas nos fala de uma ação na qual participam as três Pessoas divinas e que se realiza "no seio da Virgem Maria". De modo que sem ela, a entrada de Deus na história da humanidade não teria chegado ao fim e não teria acontecido o que é central na nossa profissão de fé: Deus é Deus conosco.  

6. Assim, Maria pertence de modo inalienável à nossa fé no Deus que age, que entra na história. Ela põe à disposição toda a sua pessoa, "aceita" tornar-se morada de Deus. Às vezes, no caminho e na vida de fé sentimos a nossa pobreza, a nossa inadequação perante o testemunho a oferecer ao mundo.

7. Mas Deus escolheu uma mulher humilde, em um vilarejo desconhecido, em uma das províncias mais distantes do grande Império Romano. Sempre, em meio às dificuldades e tribulações que enfrentamos neste mundo, devemos ter confiança em Deus, renovando a fé em sua presença e ação em nossa vida, como na de Maria."

8. Portanto, caríssimos: "Nada é impossível para Deus! Com Ele a nossa existência caminha sempre em terreno seguro e aberta a um futuro de firme esperança." (Bento XVI, Audiência Geral, 2/01/13).

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

E o Verbo se fez carne...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 1,5-25)(19/12/25)

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1. Caríssimos irmãos e irmãs, a liturgia de hoje nos mostra que os desígnios salvíficos do Senhor se cumprem na íntegra para muito além do que entendemos e esperamos; o fato é que o Senhor por Sua fidelidade e providência nos faz protagonistas da história da salvação direta e inusitadamente.

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2. Com efeito, meditando os acontecimentos bíblicos, percebemos que o presente da história da salvação traz em si a ação divina que o plasmou e nele projeta a plenitude da vida eterna a ser alcançada por nós no Reino dos céus. Desse modo, compreendemos que o Senhor se faz sempre presente no nosso viver concedendo-nos as graças que precisamos para realizarmos a sua santa vontade.

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3. O Evangelho de hoje traz o relato da anunciação de São João Batista; seu Pai Zacarias era sacerdote do Templo do Senhor e foi sorteado para fazer a oferta do incenso. "O anjo do Senhor, apareceu-lhe de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. Mas o anjo disse: “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João."

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4. Decerto, a anunciação de João Batista é semelhante à anunciação do Senhor Jesus, porém, diferente em alguns detalhes que revelam o modo como Deus age de acordo com a receptividade ao seu chamado. A princípio Zacarias duvidou, pois pensou mais na impotência das próprias forças e não nas graças de Deus que tudo pode realazar. Bem ao contrário o fez Maria Santíssima que acreditou no anúncio do anjo, porém, quis saber de que modo se realizaria a vontade de Deus.

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5. Sem dúvida, toda a humanidade vive na expectativa da segunda vinda de Cristo, como o povo da Antiga Aliança esperou sua primeira vinda como Messias até que Ele veio; e mesmo assim, muitos não acreditaram a ponto de o perseguirem e crucificarem. Todavia, Deus fez cumprir a sua Palavra e o ressuscitou dos mortos, mostrando como nos ressuscitará por acreditarmos Nele e segui-lo fielmente apesar da nossa fragilidade seja na fé como na prática dos seus mandamentos.


6. Portanto, caríssimos, com o nascimento de João Batista, se cumpre o tempo da promessa e se inicia o tempo da salvação o qual vivemos atualmente até que o Senhor venha completa-lo definitivamente com a sua vinda gloriosa. Bem como escreveu são Paulo: "Pois o Senhor diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2Cor 6,2; 5,20b).

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7. Destarte, essa conversão e reconciliação são fundamentais para a purificação das nossas almas, para vivermos em estado de graça na sua presença, porque somente assim venceremos as tentações que sofrermos no nosso dia a dia. Peçamos ao Senhor as graças necessárias para isto: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo que vieste a este mundo para nos salvar, tende compaixão de nós pecadores, perdoe os nossos pecados e por tua infinita misericórdia nos cunduza à vida eterna. Amém! Assim seja!

Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

Grande Sinal da nossa salvação

 Homilia do 4°Dom do Advento (Mt 1,18-24)(21/12/25)

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1. Caríssimos, mesmo que não tenhamos total consciência das constantes mudanças existenciais, elas estão sempre acontecendo com ou sem à nossa cooperação. De fato, a realidade natural se encontra envolvida pela realidade sobrenatural; e está sempre em constate mudança; porém, depende das nossas de escolhas e decisões para serem bem sucedidas.

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2. A liturgia de hoje é toda voltada para os acontecimentos que mudaram totalmente a história da humanidade, tendo como um dos protagonistas desta mudança, o justo José, que se torna pai adotivo de Jesus ao receber essa missão do anjo de Deus que lhe apareceu em sonho para sanar suas dúvidas a respeito da gravidez sobrenatural de Maria, e logo obedeceu prontamente.

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3. Na primeira leitura, Deus responde ao incômodo de Acaz, por meio do Profeta Isaías, com a Profecia que anunciava a vinda do Messias, e que se cumpriu com a encarnação do Seu Filho no seio da Virgem Maria, como vimos no Evangelho de hoje. 


4. Na segunda leitura são Paulo mostra aos Romanos a solidez da vinda e dos ensinamentos de Cristo, como também a autenticidade do seu ministério como escolhido pelo Senhor para anunciá-lo à todas as nações.

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5. Certa feita disse ele: "É em Deus que nós vivemos, nos movemos e somos." Ora, a pergunta que fazemos, é esta: como vivemos essa condição, em estado de graça ou em pecado mortal? Com efeito, foi a condição de "homem justo" que levou José a aceitar a sublime missão de pai adotivo de Jesus, pois era um sinal de que fazia em tudo a vontade de Deus.

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6. Portanto, caríssimos, sigamos o exemplo de São José; sejamos justos e obedientes, para cumprirmos humildemente a nossa missão de acolher Jesus e anuncia-lo como Senhor e salvador de todos. Sem dúvida, a única e sublime vontade que nos salva é a de Deus, expressa por se Filho amado para nos sentirmos protegidos e conduzidos por Ele ao Reino dos céus. 

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

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