4. Admoestação: Quem ninguém considere como propriedade sua o cargo de prelado.
“Não vim para ser servido, mas para servir” (Mt 20,28), diz o Senhor. Os que estão constituídos sobre os outros não se vangloriem dessa superioridade mais do que se estivessem encarregados de lavar os pés aos irmãos. E se a privação do cargo de superior os perturba mais que a privação do encargo de lavar os pés, amontoam para si tanto mais riquezas com perigo para sua existência. (Escritos de S. Francisco).
Caríssimos irmãos e irmãs, nada temos que seja nosso, todo dom pertence a Deus; tudo o que Dele recebemos, recebemos para a nossa salvação e para o bem do próximo. Nenhum cargo nos é concedido para nos gloriarmos, mas para servirmos o Senhor. Precisamos aprender muito com Jesus, que “veio para fazer a vontade D’aquele que lhe enviou”.
A respeito desse assunto eis o que encontramos no Evangelho de São Marcos: “Jesus chamou os discípulos e deu-lhes esta lição: Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas. Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos”. (Mc 10, 42-45).
São Paulo bem aprendeu a lição de seu Mestre Jesus Cristo e assim se expressou: “Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível. Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, fiz-me como se eu estivesse debaixo da lei, embora o não esteja, a fim de ganhar aqueles que estão debaixo da lei.
Para os que não têm lei, fiz-me como se eu não tivesse lei, ainda que eu não esteja isento da lei de Deus - porquanto estou sob a lei de Cristo -, a fim de ganhar os que não têm lei. Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos. E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante”. (1Cor 9,1923).
Isto quer dizer que quando damos sentido ao nosso serviço ele torna-se meio de salvação para muitos, pois aquele que serve é mais importante do que aquele que manda; Deus não quer líderes, mas servidores do Seu Reino; Deus não quer mandatários, mas servos humildes: “Vede, irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus. É por sua graça que estais em Jesus Cristo, que, da parte de Deus, se tornou para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção, para que, como está escrito: quem se gloria, glorie-se no Senhor”. (Jr. 9,23). (1Cor 2,26-31).
Prezados irmãos, servir é amar e quem ama é plenamente feliz porque o amor é o próprio Deus. Quando tudo estiver consumado, quando a glória eterna do Senhor se fizer em toda a sua plenitude, haveremos de gozar as alegrias daquilo que plantamos em nossa fé para que essa glória divina resplandecesse nos corações: “Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é”. (1Jo 3,2).
Amém! Assim seja! Vem Senhor Jesus!
Paz e Bem!
Frei Fernando, OFMConv.
“Não vim para ser servido, mas para servir” (Mt 20,28), diz o Senhor. Os que estão constituídos sobre os outros não se vangloriem dessa superioridade mais do que se estivessem encarregados de lavar os pés aos irmãos. E se a privação do cargo de superior os perturba mais que a privação do encargo de lavar os pés, amontoam para si tanto mais riquezas com perigo para sua existência. (Escritos de S. Francisco).
Caríssimos irmãos e irmãs, nada temos que seja nosso, todo dom pertence a Deus; tudo o que Dele recebemos, recebemos para a nossa salvação e para o bem do próximo. Nenhum cargo nos é concedido para nos gloriarmos, mas para servirmos o Senhor. Precisamos aprender muito com Jesus, que “veio para fazer a vontade D’aquele que lhe enviou”.
A respeito desse assunto eis o que encontramos no Evangelho de São Marcos: “Jesus chamou os discípulos e deu-lhes esta lição: Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas. Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos”. (Mc 10, 42-45).
São Paulo bem aprendeu a lição de seu Mestre Jesus Cristo e assim se expressou: “Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível. Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, fiz-me como se eu estivesse debaixo da lei, embora o não esteja, a fim de ganhar aqueles que estão debaixo da lei.
Para os que não têm lei, fiz-me como se eu não tivesse lei, ainda que eu não esteja isento da lei de Deus - porquanto estou sob a lei de Cristo -, a fim de ganhar os que não têm lei. Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos. E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante”. (1Cor 9,1923).
Isto quer dizer que quando damos sentido ao nosso serviço ele torna-se meio de salvação para muitos, pois aquele que serve é mais importante do que aquele que manda; Deus não quer líderes, mas servidores do Seu Reino; Deus não quer mandatários, mas servos humildes: “Vede, irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus. É por sua graça que estais em Jesus Cristo, que, da parte de Deus, se tornou para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção, para que, como está escrito: quem se gloria, glorie-se no Senhor”. (Jr. 9,23). (1Cor 2,26-31).
Prezados irmãos, servir é amar e quem ama é plenamente feliz porque o amor é o próprio Deus. Quando tudo estiver consumado, quando a glória eterna do Senhor se fizer em toda a sua plenitude, haveremos de gozar as alegrias daquilo que plantamos em nossa fé para que essa glória divina resplandecesse nos corações: “Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é”. (1Jo 3,2).
Amém! Assim seja! Vem Senhor Jesus!
Paz e Bem!
Frei Fernando, OFMConv.
Opa!!!
ResponderExcluirAgradeço a Eugênio Pai por ter me indicado esta pérola do franciscanismo!
Sou franciscano de formação, mas há muito que não tenho contato com a mística! Creio que este blog vai me ajudar muito nisso!
Ainda hoje pretendo atualizar meu blog! Estão convidados a visitar-me!
Paz & Bem!!!
Zé Luiz.