"4. A Regra e a vida dos franciscanos seculares é esta: observar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o exemplo de São Francisco de Assis, que fez do Cristo o inspirador e o centro da sua vida com Deus e com os homens."Isto posto entendo que para pertencer à OFS é necessário continuamente subir uma escada de três degraus:Regra da Ordem Franciscana Secular
- Observar o Evangelho.
- Conhecer como São Francisco de Assis observou e seguiu o Evangelho.
- Conhecer como a OFS observa e segue o Evangelho conforme Francisco de Assis.
O terceiro degrau é o conhecimento e vivência da cultura franciscana secular, o modo secular de reviver o sonho de Francisco e Clara de Assis neste século XXI. Esta cultura inclui também a forma que os franciscanos seculares se organizam, estudam e atuam no dia-a-dia.
Igualmente é importante a reflexão sobre este modo e esta forma de ser, pois por muito tempo as fraternidades eram conformadas de acordo com a ordem religiosa dos assistentes espirituais e assim havia nas fraternidades uma cultura leiga capuchinha, cultura leiga conventual etc. E resgatar e atualizar a cultura franciscana secular é uma necessidade que se impõe à cada irmão da OFS e cabe aos irmãos dirigentes fomentar esta reflexão.
PAZ E BEM,
ResponderExcluirME CHAMO KARINA,VIVO EM PORTUGAL(ALGARVE)HÁ 8 ANOS COM MARIDO E DOIS FILHOS.
NA MINHA ADOLESCENCIA JA FIZ PARTE DE UMA CONGREGAÇÃO FRANCISCANA E EMBORA MEU CHAMADO MAIS FORTE FOI DE CONSTRUIR FAMILIA,NUNCA PERDI O CARINHO E ADIMIRAÇÃO POR FRANCISCO E CLARA...QUE CONHECE O IDEAL FRANCISCANO SABE QUE É IMPOSSÍVEL DESLIGAR O CORAÇÃO DESTA FAMILIA...
EU ANDEI PESQUISANDO AQUI A TERCEIRA ORDEM,MAS AINDA NÃO ENCONTREI NADA,SE VÇS TIVEREM INFORMAÇÕES E PUDEREM ME INFORMAR FICAREI MUITO GRATA E FELIZ!!!!
Gostei. Seu texto traz duas preocupações latentes que consegui lobrigar, muito embora não estejam tematizadas. A primeira seria a demarcação de uma espiritualidade própria (não somos carmelitas et cetera, senão temos nossos próprios subsídios para cultivar a pneumatologia eclodida no Pai seráfico - é preciso buscarmos as fontes e, outrossim, o estudo dos santos franciscanos, que já de si trazem um rica diversidade de modos de sê-lo. Outro apontamento, é que somos ainda uma Ordem Secular e não leigos das "ordem(-ns) primeira(s)". Sem dúvida, essa consciente independência nos pode salvar de certas arbitrariedades inadvertidas e exógenas; ademais, é necessário que tenhamos isso em nossos corações para chegarmos a agir como tal condição nos exige e apela a ser.
ResponderExcluirUma sugestão: que tal você desenvolver tais pontos em um segundo texto, se de fato eles estão aí como condições sine quae non "para ser da OFS"? Veja o que acha.
Paz e Bem!
Ronaldo Ferrito
Seria muito interessante que os irmãos da OFS pudessem compreensão de pertença a esta ORDEM, que tem um carisma, uma Missão e uma espiritualidade próprias, ou seja, tem sua própria IDENTIDADE ECLESIAL, se disto muitos compreendessem, não ficariam pulando de galho em galho, sendo da OFS, mas fazendo parte de outros movimentos, que são salutares, mas que têm o seu próprio carisma na Igreja.
ResponderExcluirComo sempre costumo dizer: "VIVER O EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO O EXEMPLO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS já é coisa demais. Não me é necessário fazer parte ou procurar outros movimentos ou espiritualidades, uma vez que o Senhor já me chamou a seguí-lo nas pegadas de Francisco de Assis.
paz e bem!
Thomas Saldanha
Como a própria Regra nos diz, devemos seguir a doutrina e as pegadas de Jesus Cristo,obedecer ao exemplo de vida que nos foi legado no e pelo Evangelho. Neste artigo, temos um apelo à leitura assídua do mesmo, a dedicar momentos preciosos à escuta da Palavra de Deus para conosco. Sem dúvida é um degrau, mas não um obstáculo. Temos mais um exemplo na Terra para nos auxiliar em nossas fraquezas, é a vida de Francisco de Assis. Sua santidade foi conquistada na Terra, mas a perfeição, só em Deus. Não temos que ser EXATAMENTE como um ou outro, mas sermos nós mesmos, na família, no trabalho, na Igreja, nos grupos, etc. Estar em busca da perfeita caridade, observar os exemplos de Cristo e de Francisco, eis aí dicas de santidade. Não podemos ignorar que é este o objetivo de todos que freqüentam as nossas igrejas: salvar-se! Para nós, os franciscanos, há ainda mais exemplos e estímulos para a salvação através da ação. Nós é que temos que ser exemplo de paz, caridade, bondade, etc. na sociedade de hoje. Sendo franciscano, o compromisso é ainda maior. Defendemos todo dia 3 bandeiras muito importantes: 1) minoridade; 2)laicidade; 3)secularidade. Não podemos ser confundidos com religiosos que fazem votos, que deixam suas famílias e não têm sua própria casa. Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Precisamos preservar o nosso direito de viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo inseridos no mundo. Temos o carisma de nosso fundador, somos uma Ordem instituída por ele, somos franciscanos seculares!!!
ResponderExcluirPaz e bem!
ResponderExcluirKarina:
Pesquisando na Inet
descobri que há fratenidades da OFS
em Faro e em Tavira.
PS: E querem reabrir em Portimão.
ResponderExcluirPaz e bem!
ResponderExcluirAcabo de licenciar esta reflexão inicial sob Creative Commons.
Desculpem...
ResponderExcluirAcho que ninguém vai voltar a esta postagem, muito menos se for pra ler os comentários...
Mas eu gostaria de responder assim mesmo ao Thomas Saldanha!
Conhecendo a história do Poverello, imagino que ele não concordaria com esse exclusivismo, esse fechamento do mundo franciscano!
São Francisco estava onde o povo estava! Ficar meditando a vida de São Francisco não vai nos tornar franciscanos! O Chicão mesmo não queria nem Ordem instituída! O que ele queria era "apenas" viver o Evangelho "alla lettera"!
Ao nos organizarmos, como leigos franciscanos, que não nos fechemos meramente em reflexões sobre a vida e regra do Irmão Francisco, se é que queremos mesmo seguir seus passos!
Tem gente passando fome, sem teto pra fugir da chuva e do frio, atrás das grades injustamente, sendo torturado... Francisco estaria ao lado deles!
Paz & Bem!!!
Zé Luiz.
Caro Zé Luiz, o seu comentário é típico dos adeptos da TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, portanto gostaria de lhe informar que eu, particularmente, não transijo com os componentes desta corrente de pensamento ou movimento, sobretudo porque a mesma foi e é PROSCRITA pela IGREJA desde o pontificado de João Paulo II.
ResponderExcluirDesta forma, comentários inspirados na Teologia da Libertação desfiguram qualquer tema ligado à nossa Igreja. Tenho experiência própria do que seja a nefasta Teologia da Libertação, que a tudo relativiza, desrespeita o santo magistério, desabona o Romano Pontífice, questiona os dógmas e inclusive esquece-se da CATOLICIDADE de Francisco de Assis, no que concerne à sua obediência e submissão total à autoridade da Igreja, chegando até às raias da blasf~emia ao dizer que nosso seráfico Pai não era católico romano.
Pax et Bonum!
Thomas Saldanha
Paz e bem!
ResponderExcluirZé Luiz:
Tens razão, mas a procupação do Thomas é relevante:
1 De fato há irmãos que, por não compreenderem claramente a cultura e espiritualidade franciscana secular, mais do que ficarem buscando outras espiritualidades, ficam querendo moldar as fraternidades conforme outras espiritualidades. E em algumas fraternidades isto é tão forte que há fraternidades carismatizadas entre outras espiritualidades adotadas.
2 Contudo as fraternidades da OFS não respondem integralmente a todos os aspectos da vida cristã: A OFS não é pastoral familiar, mão é pastoral da saúde, não é pastoral carcerária.
2.1 Minha esposa não se sente chamada à OFS, quiçá venha a ser oblata beneditina, mas sentimos necessidade de atuar na Pastoral Familiar, assim devemos fazer o Encontro de Casais.
2.2 Mas as fraternidades devem sustentar espiritualmente os irmãos que atuam nestas pastorais.
3 Também há o caso dos irmãos cuja única atuação eclesial é na OFS, porém têm atuação na comunidade, no sindicato, no partido etc. E igualmente a fraternidade deve alicersá-los.
Paz e bem!
ResponderExcluirThomas:
A Teologia da Libertação não foi proscrita por João Paulo II:
"Na medida em que se empenha por encontrar aquelas respostas justas – penetradas de compreensão para com a rica experiência da Igreja neste País, tão eficazes e construtivas quanto possível e ao mesmo tempo consonantes e coerentes com os ensinamentos do Evangelho, da Tradição viva e do perene Magistério da Igreja – estamos convencidos, nós e os Senhores, de que a teologia da libertação é não só oportuna mas útil e necessária. Ela deve constituir uma nova etapa – em estreita conexão com as anteriores – daquela reflexão teológica iniciada com a Tradição apostólica e continuada com os grandes Padres e Doutores, com o Magistério ordinário e extraordinário e, na época mais recente, com o rico património da Doutrina Social da Igreja, expressa em documentos que vão da Rerum Novarum à Laborem Exercens."
João Paulo II. Carta aos bispos da Conferência Episcopal do Brasil. 09 abr. 1986. N. 5.
"Recentemente, no período sucessivo à publicação da Encíclica Populorum Progressio, nalgumas áreas da Igreja católica, em particular na América Latina, difundiu-se umanova maneira de enfrentar os problemas da miséria e do subdesenvolvimento, que faz da libertação a categoria fundamental e o primeiro princípio de acção. Os valores positivos, mas também os desvios e os perigos de desvio, ligados a esta forma de reflexão e de elaboração teológica, foram oportunamente indicados pelo Magistério eclesiástico.
"É conveniente acrescentar que a aspiração à libertação de toda e qualquer forma de escravatura, relativa ao homem e à sociedade, é algo nobre e válido. E é isso justamente o que tem em vista o desenvolvimento, ou melhor, a libertação e o desenvolvimento, tendo em conta a íntima conexão existente entre estas duas realidades."
João Paulo II. Encíclica Sollicitudo rei socialis. 30 dez. 1987. N. 46.
Estimado Irmão Eug~enio , suas postagens datam da década de 1980, e eu tenho aqui comigo, pena que não de forma virtual, várias exortações de João Paulo II nas quais explicitamente condena a TL.
ResponderExcluirEm outubro de 1991 ele esteve aqui em Natal, e no encontro privado com os sacerdotes, na catedral Metropilitana, foi enfático:
"AFASTAI-VOS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO!."
Tenho ainda hoje este discurso dele impresso, em meus alfarrábios, além de t~e-lo assistido ao vivo pela tv.
Paz e Bem!
Paz e Bem!! sou fernando luiz da Jufra de Soledade na Paraíba. Concordo com os irmãos(as), mas eu tbm acredito que nossas fraternidades com o passar dos tempos perderam mais claramente o sentido do viver franciscano, na jufra do meu regional PB/RN eu percebo muito claramente uma grande preocupação da parte dos jovnes com as viagens que acontecerão e quase nunca eu noto um maior interesse pela formação e pela busca da vida franciscana, é grande tbm a falta de compromisso que existe, mas temos ainda a esperança de chegarmos a viver essa perfeição, temos fé que vamos chegar a viver o santo evangelho ao pe da letra!!!
ResponderExcluirPaz & Bem!
ResponderExcluirSou Juliana, moro em Abaeté - MG.
Sou Franciscana com muito honra.
Participei do Jufra e dos Amigos de São Francisco.
Agora sou casada, e participo de uma comunidade do Orkut: Franciscanos.
Ser franciscano é servir a Deus segundo o envangelho.
Amar a Deus e aos nossos semelhantes.
Conheço sobre a terceira ordem e adorei de ler mais sobre.
Estou muito feliz!