“Porquanto não recebeste um espírito de escravidão, para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! (Rm 8,15)”.
Jesus Cristo o Filho de Deus vivo nos ensinou que o nosso Deus não é um Deus desconhecido, mas um Pai extremamente Bom do qual podemos nos aproximar sem medo. Ele nos ensina também que somos pertença desse Pai e por isso ousamos com toda segurança chamá-lo como tal. Essa assertiva do Senhor levou São Pedro Crisólogo afirmar: “A consciência que temos de nossa situação de escravos nos faria desaparecer debaixo da terra, nossa condição terrestre se reduziria a pó, se a autoridade de nosso Pai e o Espírito de seu Filho não nos levasse a clamar: “Abba, Pai!” Quando ousaria a fraqueza humana de um mortal chamar a Deus seu Pai, senão apenas quando o íntimo do homem é animado pela força do alto?”
“Esta força do Espírito que nos introduz na Oração do Senhor traduz-se nas liturgias do Oriente e do Ocidente pela bela expressão tipicamente cristã: “parrhesia” , simplicidade sem rodeios, confiança filial, jovial segurança, audácia humilde, certeza de ser amado”. (CIC). No momento que abro meu coração, minha vida e todo o meu ser para chamar a Deus de Pai como Jesus nos revelou, o faço com a convicção de que não só estou sendo ouvido, mas também atendido em minha ousadia filial e ainda mais participo da comunhão dos eleitos, da família Sagrada do Autor de toda criação. Com isso também experimento no mais íntimo do meu ser que não estou só, que nasci para a glória, para a verdadeira felicidade e que minha estadia neste mundo é apenas um ato temporal provido do testemunho desta comunhão com o meu Pai que me fez para o eterno.
Quando digo: “Pai nosso”, sinto que tenho uma multidão de irmãos e isso me faz ver que pertenço a Família de Deus, terrena e celeste, onde Deus é nosso Pai, Maria nossa mãe, Jesus o Primogênito e o Espírito Santo é o amor que nos torna UM, com os anjos e santos e com todos os homens e mulheres redimidos.
Quando digo: “Que estás no céu”, não me refiro a um lugar no espaço, “mas a majestade de Deus e sua presença no coração dos justos”. Santa Tereza dizia: “Onde Deus está ai está o céu”. Logo, o Céu é a eternidade dos filhos e filhas de Deus em Deus. É a Casa do Pai, verdadeira pátria dos eleitos e eleitas do Senhor. Como disse Jesus: “O Reino de Deus já está no meio de vós”. Alegremo-nos e exultemos irmãos e irmãs, a eternidade já foi inaugurada por Jesus em nossa vida, por isso, tudo o que fizermos o façamos para a maior glória de Deus que nos faz participantes do seu eterno Amor. Quais filhos pródigos deixemo-nos abraçar e beijar pela ternura do Pai de nossa salvação a fim de que vivamos na herança eterna que está reservada para todos aqueles que perseverarem no caminho da justiça e do seguimento de Nosso Senhor e Salvador, Jesus de Nazaré.
Rezar o “Pai e nosso que estás no céu” é permanecer em sintonia com a vontade de Deus, é assimilar seu plano para a nossa vida, é depositarmos Nele tudo o que somos e vivemos, é deixarmos que o seu Espírito nos conduza pelo Caminho que é Cristo Jesus, anunciando a Verdade libertadora de Sua redenção, acolhendo a Vida eterna prometida. Assim seja! Vem, Senhor Jesus!
Paz e Bem!
Frei Fernando, OFMConv.
Jesus Cristo o Filho de Deus vivo nos ensinou que o nosso Deus não é um Deus desconhecido, mas um Pai extremamente Bom do qual podemos nos aproximar sem medo. Ele nos ensina também que somos pertença desse Pai e por isso ousamos com toda segurança chamá-lo como tal. Essa assertiva do Senhor levou São Pedro Crisólogo afirmar: “A consciência que temos de nossa situação de escravos nos faria desaparecer debaixo da terra, nossa condição terrestre se reduziria a pó, se a autoridade de nosso Pai e o Espírito de seu Filho não nos levasse a clamar: “Abba, Pai!” Quando ousaria a fraqueza humana de um mortal chamar a Deus seu Pai, senão apenas quando o íntimo do homem é animado pela força do alto?”
“Esta força do Espírito que nos introduz na Oração do Senhor traduz-se nas liturgias do Oriente e do Ocidente pela bela expressão tipicamente cristã: “parrhesia” , simplicidade sem rodeios, confiança filial, jovial segurança, audácia humilde, certeza de ser amado”. (CIC). No momento que abro meu coração, minha vida e todo o meu ser para chamar a Deus de Pai como Jesus nos revelou, o faço com a convicção de que não só estou sendo ouvido, mas também atendido em minha ousadia filial e ainda mais participo da comunhão dos eleitos, da família Sagrada do Autor de toda criação. Com isso também experimento no mais íntimo do meu ser que não estou só, que nasci para a glória, para a verdadeira felicidade e que minha estadia neste mundo é apenas um ato temporal provido do testemunho desta comunhão com o meu Pai que me fez para o eterno.
Quando digo: “Pai nosso”, sinto que tenho uma multidão de irmãos e isso me faz ver que pertenço a Família de Deus, terrena e celeste, onde Deus é nosso Pai, Maria nossa mãe, Jesus o Primogênito e o Espírito Santo é o amor que nos torna UM, com os anjos e santos e com todos os homens e mulheres redimidos.
Quando digo: “Que estás no céu”, não me refiro a um lugar no espaço, “mas a majestade de Deus e sua presença no coração dos justos”. Santa Tereza dizia: “Onde Deus está ai está o céu”. Logo, o Céu é a eternidade dos filhos e filhas de Deus em Deus. É a Casa do Pai, verdadeira pátria dos eleitos e eleitas do Senhor. Como disse Jesus: “O Reino de Deus já está no meio de vós”. Alegremo-nos e exultemos irmãos e irmãs, a eternidade já foi inaugurada por Jesus em nossa vida, por isso, tudo o que fizermos o façamos para a maior glória de Deus que nos faz participantes do seu eterno Amor. Quais filhos pródigos deixemo-nos abraçar e beijar pela ternura do Pai de nossa salvação a fim de que vivamos na herança eterna que está reservada para todos aqueles que perseverarem no caminho da justiça e do seguimento de Nosso Senhor e Salvador, Jesus de Nazaré.
Rezar o “Pai e nosso que estás no céu” é permanecer em sintonia com a vontade de Deus, é assimilar seu plano para a nossa vida, é depositarmos Nele tudo o que somos e vivemos, é deixarmos que o seu Espírito nos conduza pelo Caminho que é Cristo Jesus, anunciando a Verdade libertadora de Sua redenção, acolhendo a Vida eterna prometida. Assim seja! Vem, Senhor Jesus!
Paz e Bem!
Frei Fernando, OFMConv.
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