Homilia da comemoração dos fiéis Defuntos (Jo 6,37-40)(02/11/24).
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1. Caríssimos hoje a Igreja celebra a memória de todos os fiéis defuntos e com essa lembrança duas coisas nos recorda: a primeira é que todos morremos um dia, porém, a morte não é o fim, mas sim o início da eternidade; a segunda é que pela infinita misericórdia do Senhor, encontraremos nossas entes queridos de quem ora fazemos memória.
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2. De fato, não haveria nenhum sentido de ser se tudo acabasse com a morte e não houvesse nenhuma esperança de vida eterna. Com efeito, ao ouvirmos o Senhor Jesus no Evangelho de hoje, o nosso coração se alegra imensamente, pois, Ele nos dá a certeza de que jamais seremos esquecidos ou lançados fora.
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3. “Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia." Sem dúvida, a nossa esperança reside nessas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo.
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4. Na Sua homilia no dia de finados de 2016, disse o Santo Padre, o Papa Francisco: "Eis a âncora que não desengana: a esperança da Ressurreição. E quem percorreu primeiro este caminho foi Jesus. Nós trilhamos a vereda que Ele já percorreu.
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5. E quem nos abriu a porta foi Ele mesmo, Jesus: com a sua Cruz abriu-nos a porta da esperança, descerrou-nos a porta para entrar no lugar onde contemplaremos Deus."
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6. Portanto, caríssimos, a vida é uma dádiva das mãos de Deus, e por isso mesmo somente a Ele pertencemos, pois fomos resgatados do pecado e da morte pelo o sacrifício do Seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, como bem disse o Santo Padre, o Papa Francisco.
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7. Destarte, meditemos com atenção estas palavras do patriarca Jó: «Eu sei: o meu Redentor está vivo e aparecerá, finalmente, sobre o pó da terra... Eu mesmo o contemplarei, os meus olhos vê-lo-ão, e não os olhos de outro." (Jó 19, 25.27).
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8. Amados irmãos e irmãs, o que seria de nós se o Senhor Jesus não nos desse a esperança da vida eterna? O que seria daqueles que amamos e partiram antes de nós? Por isso, é sumamente importante a fé na ressurreição que recebemos no batismo; ela é a chama viva que mantém acesa em nossas almas a esperança da vida eterna.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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