Homilia do 33°Dom do tempo comum (Lc 21,5-19) (16/11/25)
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1. Caríssimos irmãos e irmãs, assim como temos plena certeza da vida, porque a vivemos naturalmente; também temos a plena certeza da morte, visto que ela se abate sobre nós à todo instante, ou seja, naturalmente morremos pouco a pouco por mais saudáveis que sejamos, e isso é inegável, incontestável; pois temos consciência que não passamos de um sopro que se esvai.
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2. Decerto, nenhuma criatura existe em si e por si mesma; na verdade, somos dependentes cem por cento uns dos outros e prencipalmente de Deus. Ora, isso nos faz compreender que não existimos por acaso, pelo contrário, fomos criados à "imagem e semelhança de Deus" para servirmos à Ele, servindo-nos uns aos outros; pois sem esse princípio fundamental, a vida perde todo o sentido de ser.
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3. As leituras desta liturgia nos mostra que haverá um dia eterno onde todos seremos julgados; e que esse julgamento se faz presente em nosso modo de ser e estar no mundo. Como vimos na primeira leitura, facilmente se pode constatar a presença do bem ou do mal nas ações humanas; e isso depende de nossas escolhas e decisões.
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4. De fato, o desequilíbrio e o mal existente em meio a criação, sem dúvida alguma, é fruto da perversão humana, que deixando o estado de graça, violam constantemente os santos mandamentos e as Bem-aventuranças, tornando-se com isso presa fácil do maligno.
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5. No Evangelho de hoje, o Senhor Jesus revela os acontecimentos que antecederão a Sua segunda vinda: falsos cristos; guerras entre nações; pestes e fenômenos naturais catastróficos, e por fim, uma ferrenha perseguição aos cristãos.
6. Porém, em meio a tudo isso, Ele nos garante que o Seu Santo Espírito estará sempre conosco e nada nem ninguém poderá nos separar do seu amor. Por isso, nos exorta: "Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!"
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.

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