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sábado, 15 de novembro de 2025

Os frutos da oração perseverante

PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 18,1-8)(15/11/25)

1. Caríssimos, a verdade e a fé se encontra no amor com que amamos a Deus para obedece-lo e amar-nos uns aos outros para assim darmos o amor com o qual somos amados por Ele. Pois, o amor é comunicação da vida que não tem fim, porque o amor é o próprio Deus, que nos fez por amor para permanecermos Nele por toda eternidade.

2. Decerto, quem ama assim é feliz mesmo quando passa por diversas provações como vimos no exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo e de todos os santos e santas que o seguiram com sua cruz de cada dia, e até deram a vida por Ele. 

3. No Evangelho de hoje são Lucas introduz a parábola da viúva e do juiz incrédulo, dizendo: "Contou-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo." 

4. De fato, quem reza com fervor encontra Deus no espaço sagrado de sua alma, e isso o faz para ama-lo e ser amado por Ele, e ao perseverar nessa aliança de amor, logo experimenta os frutos da justiça divina como o Senhor Jesus diz no final do seu relato.

5. E ainda nessa mesma Parábola, o Senhor faz uma belíssima comparação entre o juiz injusto que faz justiça, à viúva perseverante e Deus: "Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai faze-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa." Todavia, nos alerta: "Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

6. De fato, só podemos responder a essa pergunta do Senhor Jesus pondo em prática a Sua Palavra, caso contrário, passaremos por este mundo sem darmos os frutos da fé, da oração perseverante e da salvação que Dele recebemos. Decerto, o Senhor Jesus está sempre nos salvando a todo momento contanto que permaneçamos não Sua Presença pela perseverança na oração.

7. Portanto, caríssimos, não rezamos para mudar a vontade de Deus, mas, para mudar a nós mesmos em relação à sua vontade, porque a vontade de Deus é sempre amor e salvação. Não rezamos para obtermos coisas ou vantagens pessoais, mas, para buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, porque assim nos será acrescentada todas as graças. (cf. Mt 6, 33-34).

8. Destarte, escutemos esta exortação de santo Agostinho que nos ensina a rezar com o desejo: "O desejo reza sempre mesmo se a língua se cala. Se tu desejas sempre, rezas sempre." Então, que a nossa oração seja elevada a Deus com o desejo de ama-lo sobre todas as coisas e amar-nos uns aos outros, pois, quem ama nunca ofende a ninguém, mesmo que seja ofendido.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.
 

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