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domingo, 16 de fevereiro de 2020
Homilia do 6°Dom do tempo comum (Mt 5,17-37)(16/02/20)
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Caríssimos, vivendo neste vale de lágrimas, muitos atribuem ao destino os males que lhes acontecem, e por isso, não percebem que o mal é resultado de suas más escolhas e decisões. Se prestarmos bem atenção à primeira leitura desta liturgia, o hagiógrafo nos ensina que a liberdade humana permanece livre e estável somente quando realiza a vontade de Deus obedecendo à sua Palavra.
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Ora, Deus é amor e nos criou à sua imagem e semelhança, isto é, livres e capazes de amar; por isso, sempre pensa em nós a partir do seu amor e da capacidade que nos deu para ama-lo sobre todas as coisas e amar-nos uns aos outros. E uma vez que nos ama, põe diante de nós a sua Divina Misericórdia antes de sua Justiça, por meio do Seu Filho amado, nosso Senhor Jesus Cristo, que perdoa os nossos pecados e nos liberta de todo mal.
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Na segunda leitura são Paulo nos ensina que a virtude da humildade nos põe na presença de Deus, e nos faz crescer na esperança da vida eterna que é a herança que o Senhor tem reservada para todos que o amam; e tudo isso nos é revelado pelo Espírito Santo nas Sagradas Escrituras. Mas, atenção para não caírmos na tentação da soberba, pensando que somos salvos por nossos próprios méritos e não pelo auxílio das graças que nos são dadas.
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Caríssimos, no Evangelho de hoje Jesus nos mostra qual é o itinerário dos que são salvos, daqueles que o seguem fielmente no cumprimento da vontade do Pai. Diz Ele: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição." De fato, quem obedece aos Santos Mandamentos, vive em constante estado de graça, isto é, na presença do Senhor fazendo em tudo a Sua Santa Vontade.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
sábado, 15 de fevereiro de 2020
SOLIDARIEDADE E PARTILHA FRATERNA...
PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 8,1-10)(15/02/20)
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Caríssimos, vivemos num mundo contaminado pelos os interesses políticos, econômicos e de poder; e os que se dão à esses interesses tendem sempre a manipular a opinião pública à seu favor a fim de manterem o status que conquistaram com suas manipulações e enganos, por isso, são mentirosos compulsivos, prometem tudo, porém, pouco ou nada cumprem.
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Outros são cheios de boas intenções em seus ideais, mas tropeçam ao serem condizentes com os inimigos da fé e dos bons costumes, e por isso, trilham com eles a via da ruína e da perdição que cultivam por suas atitudes que visam destruir a comunhão com Deus e entre nós; tal como vimos acontecer com Jeroboão na primeira leitura de hoje.
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O Evangelho deste dia narra a multiplicação dos pães, e nele vimos como Deus age em comunhão conosco incentivando a solidariedade e a partilha em vista de suprir as necessidades básicas daqueles que o buscam, e faz isso por meio de sua divina providência. Em outras palavras, o Senhor nos dá tudo o que precisamos quando o buscamos de todo coração.
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Meditando esse Evangelho vimos que era imensa a multidão que seguia Jesus, mesmo em condições adversas. Mas, por que o buscavam? Somente por causa dos sinais que realizava ou por conta dos seus ensinamentos? Lendo o Evangelho de Mateus, temos a resposta: "Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas." (Mt 7,29).
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Caríssimos, aqueles que vivem de manipulações e interesses mesquinhos jamais agradam a Deus; pelo contrário, vivem acossados e instigados pelo maligno, por isso, causam divisões. Todavia, quem busca o Senhor e o serve de coração pela solidariedade e partilha fraterna, encontra Nele o apoio e as graças que suprem suas necessidades e os conduz a vida à vida eterna.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
CRÔNICAS DE MINHA ALMA: UM DOM INESGOTÁVEL...
CRÔNICAS DE MINHA ALMA:
UM DOM INESGOTÁVEL...
A oração é um dom inesgotável porque é interação de amor, visto que o amor de Deus é a Fonte de toda vida. Por meio deste dom, interagimos e bebemos desta Fonte, experimentando as delícias eternas que ela nos oferece. Toda oração tem como objetivo nossa união com Deus para que sua vontade se realize em todos os sentidos de nosso viver. Nesse sentido, a oração é também dom de conhecimento do Senhor, porque por ela adentramos sua intimidade divina numa sintonia perfeita de seres profundamente amados, queridos e recebidos por Ele, para vivermos a nossa vocação filial. De fato, amamos quando conhecemos e só conhecemos quando amamos de verdade. Assim, conhecer a Deus é obedecê-lo, ama-lo, adora-lo, glorifica-lo, servi-lo; é sermos Dele totalmente.
Eis outra graça que o dom da oração traz para nós, a de falarmos ao Senhor, escuta-lo e obtermos as respostas desejadas conforme a sua vontade (cf. Sl 36,4), mesmo não o vendo em seu Grande Mistério, mas, sim, participando dele diretamente. Nesse sentido, a oração é como que a boca e os ouvidos de nossas almas, por ela, falamos com o Senhor e o ouvimos sensivelmente, pois da sua dimensão eterna o Senhor adentra nossa dimensão temporal, para conviver conosco e nos fazer transpor o tempo e o espaço de nossa finitude; é a criatura no convívio do seu Criador... Como nos sentimos bem quando nossas orações têm respostas precisas; neste instante compreendemos que estamos fazendo a vontade do Senhor, visto que fomos ouvidos e atendidos, ou seja, temos a certeza que o Senhor nos conhece, nos escuta e nos responde, porque nos ama e quer o melhor para nós.
Portanto, como dom inesgotável, a oração é porta voz permanente do Espírito Santo em nós diante de Deus (cf. Rom 8,26-27); pois o Senhor nos deu o dom da oração para termos um canal sempre aberto para Ele, assim por meio dela no Espírito, comunicamos o que somos e o que temos, para recebermos o que Deus quer e o que Deus é. Recusar o cultivo desse dom para Deus é abrir-se ao que não é a vontade de Deus, ou seja, é ouvir somente a si mesmo e ao inimigo de nossas almas. Quem não se dedica à oração-interação, vive a insatisfação de não escutar a voz de Deus, e passa a ouvir somente a si mesmo e às falácias do mal.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.

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