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sábado, 28 de julho de 2018

A PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO...


PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 13,24-30)(28/7/18).

Caríssimos irmãos e irmãs, no mais das vezes quando sedemos às tentações, a tendência é seguirmos ofendendo ao Senhor, que mesmo nos ensinando o caminho da obediência e do amor à Ele acima de todas as coisas, não é escutado e ainda é menosprezado por causa dos pecados que cometemos. Ora, isso ocorre porque perdemos o poder do livre arbítrio para o inimigo que se apodera dele tentando nos separar totalmente do amor de Deus e das graças que nos dá para sermos santos como Ele é Santo.

Por isso, é preciso reforçar em nós o amor e a fidelidade com que praticamos a nossa fé, evitando todo tipo de incoerência que nos leva ao relativismo e à perdição eterna de nossas almas. Isto porque a incoerência é morte para a alma, visto que a alimenta com o veneno da impiedade, da indiferença e da mediocridade que a mantém na letargia espiritual não lhe permitindo arrependamento sincero. Toda pessoa incoerente vive se justificando sempre e por isso nunca encontra o Senhor senão para contradizê-lo com a incoerência com que se apresenta a ele. Pois, a incoerência é a falsa prática da fé.

Com efeito, o verdadeiro senso de piedade nasce da humildade com que vivemos diante do Senhor; pois assim nos ensinou São Francisco de Assis: "Somos o que somos aos olhos de Deus e nada mais". Ora, São Paulo também nos ensinou: "Quem pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo." Desse modo, façamos da prática de nossa fé um verdadeiro encontro com Cristo, o Filho de Deus vivo, para o seguirmos dando frutos de salvação.

Caríssimos, a Parábola do trigo e do joio é um excelente exemplo onde o Senhor nos mostra o atual estado em que se encontra o mundo em que vivemos. Como na Parábola, o trigo permaneceu firme até a colheita, mesmo sendo acossado pelo joio; todavia, com destinações diferentes, enquanto o trigo é recolhido ao celeiro do Senhor; o joio é lançado no fogo eterno para a sua total extinção.

Conclusão: "Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para colher o que foi plantado." "Por isso, não julgueis antes do tempo; esperai que venha o Senhor. Ele porá às claras o que se acha escondido nas trevas. Ele manifestará as intenções dos corações. Então cada um receberá de Deus o louvor que merece."

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

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