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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vida e obra de Francisco de Assis

Gika Simão
gika@pcshop.com.br

Procurei ler a biografia deste santo para compreender melhor a importância e as etapas da vida dele, para a Igreja Católica. Trata-se de Francisco de Assis antes e depois da sua conversão. É bom lembrar que há inúmeras biografias impressas sobre este santo, e todas devem ser respeitadas, mas pelo fato de divergirem muitas vezes entre si, coloquei aqui o que achei mais convincente, ou seja, o que realmente acredito dentro de cada obra lida durante o curso.
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Francisco Bernadone foi filho de um rico comerciante de tecidos da era medieval, teve uma juventude frívola e descuidada em companhia de outros jovens boêmios.
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Tomou no sentido literal as palavras que ouvira e vendeu mercadorias da loja de seu pai para reformar essa igreja.
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Deu-se, assim, o início da Ordem dos Frades Menores, que tinha como sede a Capela Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, perto de Assis. O número de candidatos à ordem era muito grande e, sendo assim, foi aberto outro convento, em Bolonha; porém, por toda a Itália, os irmãos conclamavam o povo, de classe baixa ou alta, à fé e à penitência. Recusavam posses, conhecimentos humanos e mesmo promoção eclesiástica; poucos dentre eles tomaram as ordens sacras. O próprio Francisco de Assis nunca foi sacerdote.
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Já em 1217, o movimento franciscano começara a desenvolver-se como uma ordem religiosa. Dado ao grande número de aderentes, a ordem foi crescendo de tal forma, que foi necessária a criação de províncias; grupos de frades foram encaminhados para elas e para fora da Itália, inclusive para a Inglaterra.
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Em 1224, enquanto Francisco pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, apareceram-lhe no corpo cicatrizes correspondentes às cinco chagas do Cristo crucificado, fenômeno chamado de "estigmatização". Os estigmas permaneceram e constituíram uma das fontes de sua fraqueza e dos sofrimentos físicos, que aumentaram, progressivamente, até que, dois anos depois, ele acolheu a "Irmã Morte".
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Em 1979 o Papa João Paulo II proclamou-o santo patrono dos ecologistas, como era um grande admirador da natureza na época em que viveu. (In: Dicionário Festividades Religiosas)

Com estas palavras terminamos este trabalho de um personagem da História da Igreja. Por tudo quando ele realizou em nome da religiosidade, podemos ver que ele era um homem da sua época e tudo o que ele viveu está relacionado com a sociedade medieval. Resumindo: ele foi fruto da sua época mas que, nos parece, inovou em algumas coisas, como no próprio conceito de pobreza.

Leiam na íntegra em http://www.ifcs.ufrj.br/%7Efrazao/Gika.htm

Ilustração: PORTINARI. São Francisco. ca.1962.
Pintura a guache/papelão.
23 x 24cm.
Nota: Maquete para biombo ou tríptico; não executado.

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