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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

ANUNCIAR JESUS E O REINO DE DEUS...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA

(Lc 7,24-30)(16/12/21)

Caríssimos, conhecemos a nossa fragilidade natural, porque somos um sopro e dependemos praticamente de tudo para sobrevivermos; mas, também conhecemos a nossa fragilidade espiritual, pois vivemos cercados por inimigos invisíveis que só os identificamos pelas tentações que sofremos. Daí a necessidade de combate-los pela oração perseverante que nos faz viver na presença do Senhor dependendo Dele cem por cento.

A liturgia de hoje nos revela na primeira leitura o cuidado que Deus tem por nós que somos seus filhos e filhas, por isso, nos encoraja, pois nunca nos abandona: "Num momento de indignação, por um pouco ocultei de ti minha face, mas com misericórdia eterna compadeci-me de ti, diz teu Salvador, o Senhor. Podem os montes recuar e as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor."

Com efeito, este mundo está dismoronando por conta dos pecados aqui praticados, no entanto, para aqueles que se arrependem e voltam ao Senhor Jesus, estes são alcançados por sua divina misericórdia e conduzidos ao seu convívio no rebanho da Sua Santa Igreja, como a ovelha perdida que se deixou encontrar pelo bom pastor.

No Evangelho de hoje o Senhor Jesus revela a identidade de João Batista e a sua missão, e revela também o que acontece com os que acolhem a sua evangelização e se convertem, no Reino de Deus serão maiores do que João: "Eu vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João. No entanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele."

Por outro lado, mostra também a danação dos que negam o seu profetismo e rejeitam o seu batismo de conversão: "Mas os fariseus e os mestres da Lei, rejeitando o batismo de João, tornaram inútil para si mesmos o projeto de Deus”. De fato, todos os que se fecham em si mesmos e não deixam a verdade entrar em suas almas, morrem no pecado da soberba, da incredulidade e da indiferença.

Portanto, caríssimos, rezemos com ardente fervor a oração do Salmo responsorial da liturgia de hoje: "Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes, quando estava já morrendo! Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! Sede, Senhor, o meu abrigo protetor! Transformastes o meu pranto em uma festa, Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos!" (Sl 29).

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

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