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domingo, 21 de julho de 2019

MARTA E MARIA, DUAS POSTURAS DIFERENTES...


Homilia do 16°Dom do tempo comum (Lc 10,38-42)(20.07.19)
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Caríssimos irmãos e irmãs, a nossa estadia neste mundo é uma expressão do amor e da bondade divina que nos acompanha à cada passo dado rumo ao Reino dos céus, à felicidade eterna. Ora, a disposição com que Abraão recebeu aqueles anjos pensando serem homens, demonstra que o bem que Deus nos dá, quando devidamente partilhado, multiplica suas bênçãos em nossa vida infinitamente além daquilo que partilhamos.
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De fato, o Senhor se dá a conhecer pelas virtudes que praticamos como sinais da salvação que dEle recebemos e que expandimos para todas as dimensões da existência humana pelo testemunho que damos de Sua presença em nossos corações, como nos ensinou São Paulo na segunda leitura: "Deus quis manifestar [aos seus santos] como é rico e glorioso entre as nações este mistério: a presença de Cristo em vós, esperança da glória."
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E continua ele: "Nós o anunciamos, admoestando a todos e ensinando a todos, com toda sabedoria, para a todos tornar perfeitos em sua união com Cristo." Ou seja, pelo anúncio da verdade autenticamos nossa perfeita união com Cristo no seio do seu corpo Místico, a Igreja. (cf. Cl 1,24).
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Caríssimos, no Evangelho de hoje Jesus é recebido pelas irmãs Marta e Maria, que apresentam posturas diferentes ao recebe-lo. Enquanto Marta se apresenta cheia de exigências, preocupações e agitação; Maria, sentada aos seus pés, o escuta silenciosa, unindo-se à Ele para Nele permanecer. De fato, tem algo mais precioso na vida de um ser humano do que ouvir o Senhor e permanecer em sua companhia? Ora, isso significa gozar de sua amizade e de todas as graças que Ele disponibiliza para aqueles que o amam; isso significa escolher a melhor parte que não nos será tirada.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.

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