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terça-feira, 12 de maio de 2009

São Leopoldo Mandic : 12 maio

Sacerdote da Primeira Ordem (1866-1942).
Canonizado por João Paulo II a 16 de outubro de 1983.

Nasceu em Castelnuovo de Cattero na Dalmácia em 12 de maio de 1866, de família croata, batizado com o nome de Adeodato, filho de Pedro Mandic e Carla Zarevic. Seus pais, profundamente religiosos o educaram nos mais elevados sentimentos a Deus e aos homens. Aos 16 anos, sentindo o chamado para preparar o regresso dos Orientais a unidade com a Igreja Católica, abandonou sua casa paterna e entrou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. A 20 de setembro de 1880 em Veneza foi consagrado sacerdote. Convencido cada vez mais de que o Senhor o chamava para a grande obra, pediu insistentemente a seus superiores que se lhe permitisse partir ao Oriente para dedicar sua vida a reunificação dos cristãos ortodoxos. As precárias condições de sua saúde não o permitiram, e ele inclinou a cabeça a vontade dos superiores e passou por diversos conventos dedicando-se ao ministério da confissão, até que em 1909 foi destinado ao convento de Pádua para atender estavelmente o confessionário. Aí permaneceu até a sua morte.

Uma pequena cela adjacente à igreja se converteu no campo de seu maravilhoso apostolado: A confissão. Este divino ministério se converteu nas mãos de São Leopoldo em uma poderosa arma para a salvação das almas, para seu progresso aos caminhos de Deus. Atendia todo o dia sem hora de repouso, sem férias, apesar do tórrido calor do verão e do intenso frio do inverno; em sua celinha nunca teve calefação.

Logo a desmantelada celinha se convertem em um farol luminoso que atraía a inumeráveis almas necessitadas de paz e de consolo; para todos São Leopoldo tinha palavras de perdão, de consolo, de estímulo ao bem. Só o Senhor sabe quantos penitentes se prostraram ante ele em quarenta anos, quanto bem logrou realizar. E todo em silêncio mais absoluto, em um profundo ocultamento. Nenhum barulho a seu redor. Pedia ao Senhor poder fazer o bem de modo que ninguém o suspeitasse. E foi escutado, porque nem o jornal, nem os meios se ocuparam dele. Deus somente tinha que ser glorificado em sua humilde pessoa. Sofrendo sempre, suportou tudo para a salvação das almas que se acercavam dele, e inclusive impondo-se penitências ocultas. No descansava mais de quatro horas.

Chegou aos setenta e seis anos. Um tumor no esôfago lhe arrebatou a vida na manhã de 30 de julho de 1942, enquanto se preparava para celebrar a Missa. Naquela manhã ele mesmo se tornou vítima no altar do Senhor. Suas últimas palavras foram uma invocação a Virgem, da qual sempre havia sido devoto. Era convicção de todos que havia morrido um santo. Seu corpo foi sepultado em uma capela junto ao confessionário, e foi encontrado incorrupto.

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