PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 6,14-29)(07/02/25)
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1. Caríssimos, vivemos num mundo onde ao que parece, reina a mentira e suas aliadas, calúnia e difamação; num mundo onde os homens estão deixando a verdade para se entregarem às falsas notícias, contanto que consigam seus intentos, isto é, poder, fama e prazer, mesmo que seja à custa do sofrimento de milhões de inocentes despojados dos seus direitos e de sua dignidade.
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2. De fato, depois do primeiro pecado, seja no passado ou no tempo presente, este mundo tornou-se um vale de lágrimas e de duros sofrimentos para todos os defensores da verdade; como vimos no Evangelho de hoje, em que São João Batista foi morto pela crueldade de Herodes, o capricho de uma jovem dançarina, o ódio e a vingança de uma adúltera.
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3. Ora, em meio à tudo isso, perguntemos: quem de nós nunca sofreu alguma injustiça por parte daqueles que maldosamente se puseram à serviço do pai da mentira? O fato é, que de um modo em geral todos nós sofremos com Cristo o que falta à sua paixão como nos ensinou são Paulo (cf. Cl 1,24).
4. Mas, de tudo isso, podemos tirar algumas lições de vida para aplicá-las à nossa prática de fé. A primeira delas: "Não temam aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. (Mt 10,28a). A segunda é esta: toda maldade praticada só serve de tormentos para os que a praticam.
5. Por fim a terceira e última lição: tudo o que Deus criou é bom, belo e perfeito, contradizer essa verdade é cair no abismo profundo da desobediência, da indiferença e da incredulidade. É perder a esperança de contemplar a Deus face a face na sua Glória Eterna.
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6. Portanto, caríssimos, o seguimento de Cristo é um constante aprendizado que nos leva à plenitude do Seu amor, mas não sem antes passar pelo crivo de nossa cruz de cada dia, pois ela faz parte do plano de Deus para a nossa salvação.
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7. Destarte, fiquemos certos disto, a cruz de Cristo não é somente seu leito de dor, mas, sobretudo, é o altar onde foi imolado, o Trono de seu reinado e o símbolo de sua vitória eterna sobre o demônio, o pecado, a morte e o inferno.
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8. Em suma: "Acreditar que a morte nunca terá a última palavra é o primeiro indício de que a Vida do Ressuscitado vive em nossa vida e que, por uma sublime transfusão, o seu Sangue derramado corre nas veias de nossa alma e, a partir de nós, vivifica o mundo." (Dom José Francisco Rezende Dias -
Arcebispo de Niterói).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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