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segunda-feira, 10 de novembro de 2025

A morte natural revela a nossa condição definitiva...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 17,1-6)(10/11/25)


1. Caríssimos, como tudo neste mundo também nós com o tempo vamos passando, digamos que estamos numa viagem sem retorno, e é nela que nos preparamos para o destino final que é eterno, por isso, é definitiva, sem volta. A pergunta que se nos impõe é esta: estamos preparados, a quem seguimos e como seguimos?

2. Decerto, se seguimos o Senhor Jesus como único caminho e verdade que nos leva à vida eterna, jamais tropeçamos nem causamos escândalos; porque quem o segue sabe que sem Ele nada somos, nada temos e nada podemos por nós mesmos. Aliás, é o Senhor quem nos ensina isto: "Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (Jo 15,5).

3. Com efeito, todos os pecados e escândalos praticados neste mundo revelam quem são os inimigos de Cristo, embora muitos digam que o seguem e o proclamam, mas, na verdade, o profanam e desonrram pelos atos praticados; a estes diz o Senhor: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!" (Mt 7,22-23).

4. Na primeira leitura do Livro da Sabedoria, diz o hagiógrafo (escritor sagrado): "Amai a justiça, vós que governais a terra; tende bons sentimentos para com o Senhor e procurai-o com simplicidade de coração. Ele se deixa encontrar pelos que não exigem provas, e se manifesta aos que nele confiam. Pois os pensamentos perversos afastam de Deus; e seu poder, posto à prova, confunde os insensatos. (Sab 1,1-2)

5. Por isso, muito atenção à estas palavras: "Sim, a Sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras." Sb (1,4.6).

6. Portanto, caríssimos, para vivermos em perfeita harmonia e comunhão com a vontade de Deus, sigamos esta exortação do Profeta Miquéias: "Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti: que pratiques a justiça, que ames a bondade, e que andes com humildade diante do teu Deus." (Miq 6,8).

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

domingo, 9 de novembro de 2025

Dedicação da Basílica de São João de Latrão...


 Dedicação da Basílica de São João de Latrão(Jo 2,13-22)(09/11/25)


1. Caríssimos, hoje a Igreja celebra a "dedicação da Basílica de São João do Latrão, construída pelo imperador Constantino. Inicialmente foi uma festa exclusivamente da cidade de Roma; mais tarde, estendeu-se à Igreja de Rito romano, com o fim de honrar a Basílica que é chamada “mãe e cabeça de todas as igrejas da Urbe e do Orbe e como sinal de amor e unidade para com a Cátedra de Pedro que, como escreveu Santo Inácio de Antioquia, “preside a assembleia universal da caridade”. (Liturgia das Horas).

2. Com efeito, a liturgia de hoje nos dá o perfeito entendimento de que o Templo é um lugar sagrado onde Deus habita com seus filhos e filhas numa convivência plena de graças e bênçãos, por isso, não podemos permitir que ele se torne uma casa de comércio ou lugar de interesses mesquinhos tirando-lhe o verdadeiro sentido que é o encontro com Deus, por Seu Filho, Jesus Cristo, na graça do Espírito Santo.

3. No Evangelho de hoje, o Senhor Jesus nos ensina que somos Templos vivos de Deus, e pela obediência à Sua Divina Palavra, o recebemos em nossas almas, o adoramos e o glorificamos de todo o nosso coração, e Nele permanecemos até que nos conduza à vida eterna aonde o veremos face a face (cf. 1Jo 3,1-3).

4. De fato, os judeus não entenderam porque o Senhor Jesus fez um chicote de cordas e expulsou os vendilhões do templo e seus apetrechos; no entanto, Ele foi bem claro no seus gestos e palavras: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 

5. Decerto, a Igreja é a casa de Deus, e por ela, Ele nos deu o santo batismo que nos tornou seus filhos e filhas; e todos os outros Sacramentos; e nos deu também todos os ensinamentos para nos preparar para o encontro definitivo com Ele no Seu Reino.

6. Portanto, caríssimos, a Igreja é o Corpo Místico de Cristo e nós somos os seus membros, por isso, não podemos falar da Igreja como uma mera instituição humana, pois, se assim o fosse ela certamente não existiria mais; também não podemos falar da Igreja como se não fôssemos seus membros, mas, que tipo de membros somos? Santos como ela é Santa?

7. Destarte, a Igreja é Cristo e Cristo é a Igreja, por isso, ela é Santa; todavia, depois de recebermos dela todas as graças e bênçãos se não formos santos, nós seremos os únicos culpados, pois o sentido eterno da sua instituição e da redenção nela operada, é a vinda do Reino de Deus, da sua justiça e a santificação dos seus filhos e filhas. 

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

sábado, 8 de novembro de 2025

Não podemos servir a dois senhores...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 16,9-15)(08/11/25)


1. Caríssimos, no caminho que percorremos rumo a eternidade existem muitas armadilhas e assaltos do inimigo de nossas almas tentando nos desviar do propósito divino à nosso respeito, ou seja, tentando nos separar de nosso Senhor Jesus Cristo, o único tesouro que Deus Pai nos deu para chegarmos ricos no Reino dos céus.

2. Todavia, para acolhermos esse tesouro se faz necessário o desapego de nós mesmos e das coisas deste mundo, porque sem essa atitude interior, cuntinuaremos divididos querendo servir a dois senhores. Por isso, disse Jesus: "Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

3. Ainda neste mesmo Evangelho, enquanto o Senhor Jesus continuava exortar os seus discípulos quanto ao perigo do apego às riquezas deste mundo: "Os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus. Então Jesus lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus”.

4. Ou seja, tudo o que existe neste mundo não passa de poeira que o vento leva; o que conta mesmo é sermos ricos das virtudes eternas, pois, estas são tesouros que "nem a traça nem os vermos corroem, nem a ferrugem destrói e nem os ladrões roubam."

5. Portanto, caríssimos, quem vive para Deus neste mundo faz da sua vida uma constante expressão da Sua presença, desse modo, torna-se testemunha fiel da Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e sacrário vivo que o transporta a todos que encontra a caminho da vida eterna.

6. Destarte, quando falhamos no nosso testemunho, a Palavra do Senhor revela as nossas atitudes nefastas, pois, estas nunca agradam a Deus, por isso, felizes são os que se deixam corrigir por Ele, como nos revela a Carta aos Hebreus: 

7. "Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho." (Pr 3,11s). (Heb 12,5b-6). Ou seja, melhor ser corrigidos por Deus que por sua correção nos liberta dos pecados e de suas consequências, do que nos perder como filhos rebeldes.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

Servir com disponibilidade, humildade e precisão...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 16,1-8)(07/11/25)

1. Caríssimos, pelo fato de sermos batizados tudo o que falamos e fazemos deve ser sempre para a salvação de todos, porém, isso só é possível quando cooperamos com o Espírito Santo, como nos ensina são Paulo:

2. "Tenho, pois, esta glória em Jesus Cristo no que se refere ao serviço de Deus: Não ouso falar senão daquilo que Cristo realizou por meu intermédio, para trazer os pagãos à obediência da fé, pela palavra e pela ação, por sinais e prodígios, no poder do Espírito de Deus."

3. De fato, estas palavras de são Paulo veem reforçar ainda mais a nossa fé e o nosso modo de vive-la, certos de que, como observa o Apóstolo das gentes: "Porque é Deus quem, segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar." (Fil 2,13). Ou seja, ao cooperarmos com as ações do Espírito Santo, é Ele mesmo que age por nossas palavras e ações sempre em vista da nossa salvação e daqueles a quem anunciamos nosso Senhor Jesus Cristo.

4. Com efeito, para bem servirmos ao Senhor em nosso modo de ser, de falar e viver, são Paulo também nos ensina como procedermos: "Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida." (Fil 2,14-16a).

5. No Evangelho de hoje o Senhor Jesus faz uma analogia entre um administrador desonesto e o serviço que prestamos, porém, com um elogio ao servidor desonesto; ora, talvez isso seja um pouco de difícil compreensão, todavia, tal dúvida é dissipada com as suas palavras conclusivas: "Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.

6. De fato, os que servem a este mundo são tão ousados e espertos em seus negócios, que causa espanto em nós pela inércia e a falta de ousadia em cumprirmos a nossa missão de fazer o bem que de Deus recebemos. Por isso, peçamos ao Senhor a graça da disponibilidade para servi-lo humildemente e com precisão, caso contrário, o nosso serviço será estéril, ou seja, pouco ou nada eficaz.

7. Portanto, caríssimos, tenhamos em conta que Deus tudo dispôe a nosso favor para bem servi-lo com amor e devoção, mantendo-nos unidos ao Seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da Eucaristia e da unção do Espírito Santo que age em nossas almas para realizarmos em tudo a Sua Santa Vontade.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Por isso eu vos digo...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 15,1-10)(06/11/25)


1. Caríssimos, o que seria da vida natural sem a esperança da vida eterna? O fato é que muitos por sua prática existencial negam a felicidade eterna, mas bem no fundo de suas almas sentem a necessidade de serem encontrados pelo Bom Pastor, nosso Senhor Jesus Cristo; e isto, porque, por mais que tenham fama, poder, prazer ou os bens deste mundo, sabem que um dia perderão tudo até mesmo a própria vida.

2. São Paulo na primeira leitura exorta a comunidade dos fiéis em Roma à firmarem sua esperança em Cristo ressuscitado, para assim eliminar as disputas e divisões, pois, somente o Senhor os liberta de tudo o que os impede de viver a liberdade dos justos, a felicidade dos eleitos, ou seja, daqueles que ressuscitaram com Cristo.

3. Por isso, pergunta: "E tu, por que julgas o teu irmão? Ou, mesmo, por que desprezas o teu irmão?" De fato, essa exortação é atualíssima, dada as divisões e disputas que existe no seio das nossas comunidades.

4. Por isso, não basta dizer que cremos em Cristo, é necessário vivermos o amor que nos identifica como seus discípulos: "Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (Jo 13,34-35).

5. No Evangelho de hoje vemos como o preconceito e o falso juízo é motivo de crítica e condenação por parte dos fariseus e mestres da lei, contra Jesus e os publicamos e pecadores que Dele se aproximavam para o escutar: 

6. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. No entanto, o Senhor ao contar a parábola da ovelha e da moeda perdidas, e que foram encontradas, nos mostra o quanto Deus ama cada ser humano ainda que estejam afastados Dele.

7. Portanto, caríssimos, sigamos o exemplo de santo Agostinho que ao ser criticado por conta dos pecados cometidos antes da sua conversão, respondeu: "Caríssimos, tais acusações só demonstram o quanto é eficiente o médico eterno, que cuida da minha alma, para que eu não volte a pecar."

8. Destarte, escutemos humildemente o Senhor Jesus que sempre nos trata com amor e compaixão: "Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.”

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

A perfeição da caridade...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 14,25-33)(05/11/25)

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1. Caríssimos, a primeira leitura de hoje trata dos mandamentos que fundamentam a nossa fé e iluminam a nossa prática de vida. Nela são Paulo nos mostra o que os mandamentos se resumem neste: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo". O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei."

2. Certa feita, os Fariseus perguntaram a Jesus : "Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas."
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3. Com efeito, bastaria que a humanidade pusesse em prática esses dois mandamentos para fazermos deste mundo um verdadeiro paraíso, pois, quem ama é incapaz de fazer o mal à quem quer que seja. Bem como vimos na primeira leitura: "Irmãos, não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei."
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4. São Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, assim descreve o amor: "A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará."
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5. Decerto, não existe amor sem renúncia, isto porque o amor é entrega total e quem se entrega totalmente não se apega à nada e a ninguém; pelo contrário, tudo realiza a partir do amor com que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 
Ou seja, o seguimento de Cristo é feito de renúncia e sacrifício para amarmos como Ele nos ensinou no Evangelho de hoje.

6. Comentando este Evangelho disse o domenicano Jean Tauler: "Vê-se que muitos seguem este mundo a troco de honrarias insignificantes, e para tal renunciam ao conforto físico, ao seu lar, aos seus amigos, expondo-se aos perigos da guerra – tudo isto para adquirirem bens exteriores! E nós não haveremos de praticar a renúncia total para adquirir o puro bem que é Deus, seguindo o nosso Mestre?"

7. Portanto, caríssimos, quem ama tem sempre Deus no comando de sua vida, porque, como nos ensinou São João: "Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele." (1Jo 4,16b).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Será que estamos aceitando o convite do Senhor?


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 14,15-24)(04/11/25).


1. Amados irmãos e amadas irmãs, a virtude da humildade é como uma terra fértil onde cresce as sementes das graças de Deus dando frutos abundantes que saciam a todos que deles se deleitam. De fato, como é agradável a convivência com quem faz a vontade de Deus, transparecendo sua presença na convivência mútua.

2. Eis o que escreveu são Pedro na sua primeira carta escreveu: "Todos vós, em vosso mútuo tratamento, revesti-vos de humildade; porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes (Pr 3,34). Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo oportuno. (1Pd 5,5-6). 

3. De fato, na virtude da humildade se encontra a disponibilidade que generosamente se dá a Deus para que Ele realize a sua obra salvífica em nossas almas. O contrário da humildade é a perversa arrogância que com sua truculência tenta atrapalhar o plano de Deus para a nossa salvação.

4. São Paulo na Carta aos Filipenses assim escreveu sobre a humildade de Cristo: "Irmãos, tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. Ele, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas esvaziou-se a si mesmo assumindo a condição de escravo, tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz." 

5. Em outras palavras, o Senhor Jesus é Deus conosco e quiz rebaixar-se à nossa condição, menos no pecado, e o fez porque muito nos amou. Ora, se Deus agiu assim para a nossa salvação, o que será de nós se rejeitarmos o seu convite para seguir os passos do Seu Filho que padeceu os tormentos da cruz que lhe foram infringidos sem que tivesse culpa alguma?

6. A resposta a esta pergunta se encontra no Evangelho de hoje: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. Por isso, eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.

7. Portanto, caríssimos, o Senhor Jesus é a humildade em pessoa e nos convida ao seu banquete celestial; e nós o atendemos ou damos desculpas para não aceitar o Seu convite? Examinemos a nossa consciência, isto é, o nosso coração, porque é dessa resposta que depende a nossa entrega total a Ele, a nossa salvação.

8. Destarte, aprendamos com a humildade e disponibilidade de Maria Santíssima, uma vez que sua existência foi toda pautada sobre a vontade de Deus, como ela mesma disse ao anjo: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra." (Lc 1,38). De fato, somente os humildes de coração têm tal disposição para aceitarem o convite do Senhor, com o fez a sua Mãe Santíssima.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

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