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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Conclusão


O caminho se dá no retomar, reassumir o que passou, abrir-se ao novo que nos advém, o horizonte do fim e do eterno começo.

Somos loucos como Francisco, mas não perturbados. O perturbado perdeu a nitidez da busca.

Quanto mais vencermos os limites do caminho, maior deve ser a nossa grandiosidade.

Não somos suficientemente artistas para darmos um passo perfeito na vida...
Para dizer não à doutrina é preciso estar na doutrina. Só Deus não precisa de doutrina para dizer quem Ele é. Francisco precisou apenas de Deus e de um Caminho.

Em caminhos diferentes podemos todos chegar à Celebração da Vida.
Os passos de Francisco são caminhos pelos mistérios. Um de seus ÍCONES é a SANDÁLIA. Francisco optou por um modo de ser e deixar marcas deste ser bem natural. Na sua sandália deixa ser e soar a quietude e força do caminho. O caminho medieval, com suas sumas teológicas, silogismos, votos de suserania, torneios de cavalaria, cruzadas, catedrais, peregrinações... é um caminho de lembranças!

Que seus passos sejam a consolação de nossos dias e sua alegria nos encoraje quando estivermos na tristeza dos nossos passos.

No seu caminho, ele não chegou apenas
a um Encontro com o Divino.... ele foi uma FUSÃO!

E termino convidando a todos a cantarem comigo uma música emblemática, imersa em nossas lembranças e em muitas noites, quando no clima aconchegante e espiritual de um barzinho, sempre tem alguém cantando esta canção. É impossível cantá-la sozinha. Cantemos juntos!

Andança

Vim tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita rosas vou levar

Olha a lua mansa
A se derramar
Ao luar descansa
Meu caminhar
Cantando eu vim
Vou não faça tréguas
Sou mesmo assim

Já me fiz a guerra
Por não saber
Que esta terra encerra
Meu bem querer
E jamais termina meu caminhar
Só o amor me ensina
Onde vou chegar

Rodei de roda andei
Dança da moda eu sei
Cansei de se sozinha
Verso encantado usei
Meu namorado é rei
Nas lendas do caminho
Onde andei

No passo da estrada
Só faço andar
Tenho o meu amado a me acompanhar
Vim de longe léguas
Meu olhar de festa se fez feliz
Lembrando a seresta que um dia eu fiz

Contracanto:
Me leva amor
Amor
Me leva amor
Por onde for quero ser seu par

(Composição: Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós)

PAZ E BEM!

FREI VITÓRIO MAZZUCO FILHO,
Palestra proferida no Congresso Franciscano, Curitiba, 16/10/2009
vigprov@franciscanos.org.br / http://carismafranciscano.blogspot.com/

Extraído de http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/artigos/vitorio/virtudes_191009/06.php acesso em 22 out. 2009.

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