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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Da prudência nas ações


Da prudência nas ações 


1. Não podemos dar crédito a toda palavra nem a qualquer impressão, mas cauteloso e naturalmente nós devemos, diante de Deus, ponderar as coisas. Mas, ai! Que mais facilmente acreditamos e dizemos dos outros o mal que o bem, tal é a nossa fraqueza. As almas perfeitas, porém, não crêem levianamente em qualquer coisa que se lhes conta, pois conhecem a fraqueza humana inclinada ao mal e fácil de pecar por palavras. 

2. Grande sabedoria é não ser precipitado nas ações, nem aferrado obstinadamente à sua própria opinião; sabedoria é também não acreditar em tudo que nos dizem, nem comunicar logo a outros o que ouvimos ou suspeitamos. Devemos tomar conselho com pessoas sábia e conscienciosa, e procurar antes ser instruído por outrem, melhor que nós, que seguir nosso próprio parecer. A vida virtuosa faz o ser humano sábio diante de Deus e entendido em muitas coisas. Quanto mais humilde for cada um em si e mais sujeito a Deus, tanto mais prudente será e calmo em tudo. 

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