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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma leitura alternativa de São Francisco de Assis

Frei Celso Márcio Teixeira, OFM*
Petrópolis - RJ

Uma leitura que se tornou comum desde o início do século XX é a chamada sabateriana. O adjetivo “sabateriana”, termo familiar aos estudiosos de franciscanismo, provém do sobrenome de Paul Sabatier. Este pesquisador, a partir do final do século XIX, se destacou como um dos grandes estudiosos de Francisco de Assis, contribuindo decisivamente para os estudos em torno deste santo, a ponto de podermos dizer com propriedade que suas conquistas constituem um marco divisório nas pesquisas sobre o tema. Foi com Sabatier que as investigações de caráter histórico sobre Francisco de Assis ganharam notável impulso. Além de editar criticamente textos antigos sobre São Francisco, escreveu Vie de Saint François d’Assise, sua obra mais famosa e não menos polêmica. Fundou coleções de publicações sobre o santo de Assis, dentre as quais as conceituadas Collection d’Études e des documents sur l’histoire religieuse et littéraire du moyen Âge e Opuscules de critique historique. Fundou também a Sociedade Internacional de Estudos Franciscanos, com sede em Assis, aberta aos estudiosos de franciscanismo de todo o mundo, com congressos anuais. Seus méritos são incontestáveis, tendo sido ele um dos primeiros a fazer a leitura do Francisco-homem, de preferência à leitura do Francisco-santo.
 
Mas o que caracteriza a leitura sabateriana não é a abordagem de Francisco-homem, mas seus pressupostos. Nossa tentativa será a de fazer uma leitura alternativa à de Sabatier.

1. Leitura sabateriana

O notável pesquisador fez uma leitura muito própria de Francisco de Assis. Pelo fato de ter sido ele o inaugurador dessa leitura ou, pelo menos, o que a aplicou a Francisco, é que preferimos denominá-la de leitura sabateriana. Ela, porém, não terminou com a morte do grande estudioso, mas foi retomada por estudiosos imediatamente posteriores a ele e ainda é praticada por estudiosos e escritores de hoje, caracterizando uma maneira muito comum de abordagem da figura do santo de Assis.
 
Daí as perguntas: Basicamente, em que consistiria esta leitura? Quais os seus pressupostos fundamentais? Que implicações poderia ela trazer? Comportaria uma modificação da imagem de Francisco? Que imagem de Francisco ela nos apresenta?
 
Sem dúvida, uma leitura ou interpretação comporta uma imagem que é transmitida. Inevitável e inconscientemente, quando fazemos uma leitura de um personagem como Francisco de Assis, acabamos por projetar nele nossas próprias atitudes, anseios, lutas, problemáticas. Colocamo-nos de tal modo na “pele” dele que o fazemos pensar como nós pensamos, desejar o que nós desejamos, julgar como e o que nós julgamos. Isto, porque nunca conseguiremos desvencilhar-nos de nosso subjetivismo. Jamais alcançaremos a pura objetividade. Importante, no entanto, é ter sempre presente que nossa leitura não coincide absolutamente com a realidade lida, mas representa apenas uma busca da objetividade, um esforço de aproximação da realidade a ser lida ou interpretada. Portanto, qualquer leitura deve ser relativizada, inclusive a que nós nos propomos neste pequeno estudo.
 
No entanto, embora a objetividade absoluta seja inalcançável (não é o que se pretende aqui), existem abordagens que mais se aproximam e outras que mais se distanciam da realidade lida. O que nos pode garantir uma maior aproximação da objetividade é o uso criterioso e crítico das fontes e o recurso à história, embora saibamos que estas, por sua vez, foram escritas sempre a partir de subjetividades, dentro de contextos sócio-culturais determinados e determinantes.

a) O pressuposto de Paul Sabatier

O pressuposto de Sabatier é que Francisco e a Igreja são polos diametralmente opostos e em permanente tensão. De um lado, Francisco vive de uma maneira que se contrapõe à maneira da Igreja; e, de outro lado, a Igreja procura sufocar a novidade franciscana e, não o conseguindo, faz todo o possível para dominá-la através de uma aprovação jurídica, tendo como finalidade controlá-la e manipulá-la para alcançar seus próprios interesses e colocar a nova Ordem a serviço de sua política. Nessa leitura, não é Francisco que tem a iniciativa de dirigir-se à Igreja para buscar nela proteção e orientação, mas é a Igreja que pretende absorver e neutralizar os questionamentos, contestações e impactos que esse homem pobre estava apresentando por seu modoevangélico de vida. Na busca de seus objetivos, a Igreja, na pessoa do cardeal protetor e utilizando alguns frades letrados, exerce sobre Francisco constante pressão para que o movimento franciscano se curve às pretensões dela.
 
A leitura de antonímia, isto é, por meio de opostos, oferece o risco de santificação de um polo e de demonização do outro. Fundamentalmente, trata-se de uma leitura maniqueísta. Estabelece-se como método básico de leitura a oposição bem-mal, luzes-trevas, graça-pecado, trigo-joio, como se a realidade humana se dividisse nitidamente em dois campos antagônicos e irreconciliáveis e como se esses campos nunca se mesclassem e se interpenetrassem. Esquece-se que a experiência nos mostra que a realidade humana comporta contradições, que o ser humano é um ser de contradições, pois é, ao mesmo tempo, trigo e joio, luz e trevas, santo e pecador.

b) A utilização das fontes

A partir desse pressuposto fundamental, Sabatier vê nas primeiras fontes hagiográficas surgidas no âmbito da Ordem franciscana o dedo da Igreja. Por ter sido a primeira hagiografia escrita a pedido do papa, ele de antemão a rejeita sistematicamente, bem como outras que dela dependem, sem sequer entrar no mérito delas. Pelo fato de essas hagiografias tecerem elogios ao papa e ao cardeal Hugolino e mostrarem uma imagem positiva de certos personagens da Ordem, como Frei Elias, ele conclui que elas não são fidedignas. Dá, então, preferência a fontes tardias do final do século XIII e início do século XIV que espelham não tanto o contexto de Francisco, mas o de grupos extremistas que começaram a surgir dentro da própria Ordem franciscana a partir da metade do século XIII.
 
É verdade que ele insiste em que a prioridade cabe aos escritos de São Francisco. Mas a leitura dos escritos de Francisco é feita por ele dentro e a partir do mesmo pressuposto. Apenas para citar um exemplo: Sabatier vê no Testamento de Francisco um inconsciente insurgir contra a Regra definitiva. Segundo seu modo de ler, a Igreja, ao confirmar a regra franciscana por meio de uma bula papal, “teria aprisionado” a iniciativa evangélica da Ordem franciscana. O Testamento de Francisco, protestando contra a confirmação-estratificação da regra, retomaria os ideais de Francisco anulados pela bula papal. Esta leitura contradiz o próprio texto do Testamento, em que o santo explicitamente afirma que este não se opõe nem se coloca acima da regra, mas é apenas uma exortação para que a regra seja mais catolicamente observada.

c) A imagem de Francisco

Uma primeira imagem que se infere da leitura sabateriana – e aqui não se compreende apenas a leitura feita por Sabatier unicamente, mas por muitos que percorrem a sua trilha – é a de um Francisco ingênuo que, em sua simplicidade e humildade, se deixa manipular pelas autoridades eclesiásticas e se lhes submete como um cordeiro indefeso diante de um lobo voraz; a de um Francisco sem fibra diante de frades que se impõem e fazem da Ordem o que bem entendem; a de um Francisco incapaz de conduzir os destinos da Ordem, o qual deve ceder às pressões dos frades, especialmente dos letrados, e modificar a regra de acordo não com sua vontade, mas para atender aos interesses deles.
 
Outra imagem resultante desta leitura é a de um Francisco reformador da Igreja e da sociedade, segundo o modelo de Lutero ou de Calvino, o qual, porém, não conseguiu seu intento, pois a Igreja teria sido bastante hábil, absorvendo-o dentro da “oficialidade” para anular-lhe o impulso renovador e quaisquer pretensões de reforma. Uma justificativa talvez para o fato de Francisco não ter passado à história como um crítico reformador da Igreja e da sociedade, ou como um irreverente contestador, ou talvez até mesmo como um renitente herege.
 
Ainda outra imagem é a de um Francisco vítima não apenas das manipulações de poder por parte da Igreja, mas também das incompreensões e rebeldia dos frades, como se estes se conspirassem contra ele, no intuito de colocar a Ordem em caminhos contrários às opções das origens. E a redação da regra bulada seria o resultado das manobras dos frades, contra a vontade de Francisco.

2. Considerações críticas

Antes de apresentarmos uma leitura alternativa, faz-se necessário tecer, ainda que brevemente, algum comentário ou consideração às posições de Sabatier com relação aos três itens abordados: pressuposto, utilização das fontes e imagem de Francisco.

a) Quanto ao pressuposto – Pressupostos podem ser evidentes, porque devidamente provados, menos evidentes e não evidentes. Nos dois últimos casos, eles têm que ser fundamentados, as afirmativas justificadas, e as conclusões comprovadas. Deve-se levar em conta aquele princípio básico da lógica que diz: quod gratis affirmatur gratis negatur. Este princípio adverte que tudo aquilo que é afirmado gratuitamente, sem comprovação, é passível de negação gratuita. Portanto, sem uma comprovação suficiente dos pressupostos, corre-se o risco de uma leitura puramente hipotética, perpassada de suspeições, na qual prevalece não tanto a realidade lida, quanto o subjetivismo de quem a lê e interpreta. E a hipótese, em qualquer campo da ciência, é “verdade” a ser comprovada.

b) No que concerne à utilização das fontes – A rejeição apriorística das primeiras hagiografias, igualmente sem uma comprovação que a justifique, negando-lhes sem mais a fidedignidade, não deixa de caracterizar-se como posição de puro subjetivismo. E, curiosamente, as fontes tardias que a leitura sabateriana utiliza também não lhe dão respaldo em seu pressuposto fundamental.
 
É claro que as primeiras hagiografias, como quaisquer outras, espelham a ótica de seus escritores com todos os seus condicionamentos sócio-culturais. A rejeição de um grupo de fontes por causa de subjetivismos levaria coerentemente à rejeição de toda e qualquer fonte.
 
Além do mais, não se pode esquecer que os primeiros hagiógrafos estavam sob o controle da comunidade, isto é, eles não podiam inventar ou falsificar os dados, pois aqueles que viveram com Francisco ainda estavam vivos. Interessante é que Frei Leão, companheiro de Francisco e apontado por Sabatier como o legítimo hagiógrafo dele em oposição aos primeiros, em uma carta escrita em Gréccio em 1246, atesta, juntamente com Ângelo e Rufino, a fidedignidade das primeiras hagiografias. Literalmente se diz na carta: “há algum tempo foram redigidas legendas de sua vida... em linguagem tão verídica quão elegante”.

c) Com relação à imagem de Francisco – Uma primeira consideração a ser feita é a de que Francisco era filho de Pedro Bernardone e herdara do pai a tenacidade. Se ele enfrentou o pai de igual para igual, é porque tinha a mesma têmpera, sem temer as consequências (ser deserdado pelo pai, sem sequer levar consigo a roupa do corpo). Na leitura sabateriana, não sobressai aquele Francisco vigoroso que, em 1209, ainda desconhecido, se dirigiu a Roma para pedir aprovação de sua “forma de vida” e, questionado sobre a dificuldade de seu propósito, o defendeu sem concessões, recusando com consciência e firmeza a proposta do cardeal encarregado de encaminhar ao papa os pedidos de aprovação de regras religiosas. E manteve, na mesma ocasião, esta firmeza diante do papa Inocêncio III, firmeza mostrada também ao bispo de Assis que lhe propusera adquirir propriedades como as Ordens monacais. A imagem de um Francisco manipulável não condiz com o que algumas fontes tardias narram sobre ele em episódio, a ser datado dez anos depois ou pouco mais, em que, diante de um pedido de alguns frades letrados com relação à regra, apresentado pelo cardeal Hugolino, o santo mostrou a mesma inflexibilidade de 1209. Noutra ocasião, ao mesmo cardeal Hugolino, que queria nomear alguns frades como prelados da Igreja, Francisco respondeu com humildade, mas também com firmeza: “Quero que meus frades deem frutos na Igreja em sua condição de menores, não como prelados”.
 
Com esta resposta, cai por terra também a imagem de Francisco-reformador. Se ele quisesse ser um reformador da Igreja, ele próprio promoveria estrategicamente seus frades a cargos de influência. A minoridade franciscana, de fato, não condiz com a pretensão de tornar-se reformador da Igreja ou da sociedade.

Quanto a Francisco-vítima, trata-se de uma imagem transmitida muito sutilmente pelas fontes tardias, especialmente quando estas mostram Francisco como que doentiamente ocupado em lamentar e em recriminar os maus comportamentos dos frades. Sem dúvida, havia maus frades naquela época, como sempre os houve e há. Certamente Francisco sofria ao ver abusos, ao constatar a defasagem entre ideal proposto e realidade vivida. Mas deduzir disto uma conspiração dos frades contra Francisco é tirar conclusões que as premissas não permitem. Concluir que a regra bulada foi redigida à revelia de Francisco ou por pressão dos frades é advogar um complexo de perseguição ao santo.

3. Uma leitura alternativa

Ao iniciar seu processo de conversão, Francisco não pensava em fazer oposição a ninguém nem a nada. Motivo para recriminar a Igreja e a sociedade da época ele tinha em profusão. Ele próprio reconhecia que a Igreja tinha seus pecados e que a hierarquia estava caminhando à distância do Evangelho e, algumas vezes, na contramão do Evangelho. Ele tinha inteligência suficiente para perceber a realidade eclesial que o cercava. Prova disto é que em seus escritos ele faz alusão ao pecado do clero. Mas em lugar nenhum de todos os seus escritos se percebe qualquer indício de que ele se propunha, a si e aos frades, a tarefa de reformar a Igreja e a sociedade. Em lugar algum dos seus escritos se percebe o mínimo sinal que pudesse sugerir que ele fizesse oposição à Igreja como um todo ou à hierarquia. Pelo contrário. Chegou a afirmar que, mesmo sendo pecadores, os membros da hierarquia eram seus senhores. Aliás, se Francisco quisesse fazer oposição à Igreja, ter-se-ia tornado de início um herege, caminho mais fácil e coerente para a oposição naquela época.
 
Quando ele se dirige à Igreja para pedir aprovação de sua “forma de vida”, tem plena consciência de que seu propósito constitui uma alternativa, não uma oposição. Se fosse oposição, como entender que pedisse aprovação exatamente ao suposto adversário?
 
De sua parte, a Igreja o questiona, propondo-lhe os caminhos já existentes, a saber, que ele vivesse com seu grupo uma das regras antigas. Não se trata de querer manipular desde o início o propósito de Francisco e de seu grupo, mas de um procedimento normal, em que se questiona o que se propõe como específico e se discutem os detalhes da vida, tais como sobrevivência, trabalho, organização do grupo, possibilidades e maneiras de aceitação de novos membros, presença e atuação dentro da Igreja, etc. Trata-se de uma negociação. E é possível que em matéria de somenos importância Francisco tenha cedido às sugestões de quem o questionava. Pequenos acertos necessários para dar consistência e coesão organizativa ao grupo, uma ajuda antes que uma manipulação. Alegar que a Igreja os manipulou por se tratar de pessoas ignorantes, é desconhecer a realidade do grupo. Três dos doze frades que compunham e que estavam à frente do grupo podiam não ter grandes estudos, mas eram pessoas experientes. Francisco tinha experiência do comércio, sabia negociar; Bernardo de Quintavalle era um homem rico, certamente não devia ter sido tão ignorante; Pedro Cattani era formado em Direito.
 
Interessante é observar que o cardeal encarregado desses questionamentos foi considerado pelos frades da primeira hora não como adversário que os queria sufocar, mas como “cardeal protetor” da Ordem, consistindo sua ajuda não somente nesses questionamentos iniciais, mas principalmente na defesa da novidade que ele assumiu diante do colégio dos cardeais reunidos em consistório.
 
E a Igreja compreende e aprova o diferente de Francisco como caminho alternativo, não como oposição. Com toda a certeza, não o teria aprovado, se tivesse visto nele uma oposição. Mais ainda, teria proscrito o grupo como um bando de hereges, como soía acontecer. Pelo contrário, deixou liberdade ao grupo para que explicitasse melhor os caminhos a percorrer, pois a Igreja também era consciente de que se tratava de algo realmente novo.
 
A aprovação, porém, não significava ausência de conflitos. Certos setores da Igreja, como bispados e paróquias, viam o caminho alternativo de Francisco com desconfiança e suspeita. Em algumas dioceses e paróquias, os frades eram proibidos de pregar. Em outras, eram considerados hereges ou confundidos com eles. Mas isto não significa que devamos considerar a Ordem como vítima de uma oposição sistemática da Igreja. Trata-se de um processo normal. Em qualquer sociedade, o aparecimento de um grupo diferente ou de uma proposta alternativa causa estranheza a certos setores. E a inserção de um grupo novo na sociedade não se dá sem arranhões. E o grupo novo tinha a tarefa de encontrar na Igreja e na sociedade o seu espaço e desempenhar seu papel específico, caso contrário, ou se colocaria à margem da sociedade ou teria que abandonar o caminho alternativo. Trata-se, portanto, de processos históricos absolutamente normais. Com a Ordem franciscana não se deu de modo diferente.

Conclusão

A leitura alternativa apresenta um Francisco também alternativo, no sentido de que ele propôs um caminho alternativo de vida evangélica. Ele não pretendeu substituir nada do que já existia nem opor-se a instituição alguma; nem fazer um caminho paralelo, como foi, por exemplo, a reforma luterana, mas inserir-se na instituição existente; nem impor-se como o único caminho válido, mas respeitando a pluralidade. Ele deu sua contribuição própria, sem tornar-se reformador.

Esta leitura evita dramatizações que se criaram em torno de Francisco e liberta-o da síndrome de vítima que comumente se lhe atribui ou sob a qual ele é interpretado (vítima de conspiração dos frades e das manipulações da Igreja). Reconhece que houve conflitos nas relações com setores da Igreja, que ele sofria quando seus frades não viviam de acordo com as opções de origem, mas considera isto como processo histórico normal.
 
Apresenta um Francisco não ingênuo, mas inflexível no essencial; iletrado, mas suficientemente experiente e capaz de propor e de defender seu propósito diante da autoridade máxima da Igreja.
 
Enfim, esta leitura prefere valorizar Francisco pela sua vida a engrandecê-lo por supostas perseguições sofridas.

  • Texto publicado na Grande Sinal de setembro/outubro 63/2009/5 
  • * Frei Celso Márcio Teixeira é da Ordem dos Frades Menores, doutor em Espiritualidade atualmente leciona Teologia Espiritual e Espiritualidade Franciscana na Faculdade de Teologia - ITF.  
  • Extraído de http://franciscanos.org.br/itf/artigos/2011/011.php acesso em 29 nov. 2011.

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