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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Santo Inácio de Láconi : 11 maio

Religioso da Primeira Ordem (1701-1781). Foi canonizado por Pio XII em 21 de outubro de 1951.

Inácio, segundo dos nove irmãos, foi batizado com o nome de Francisco. Nasceu em Láconi, na Sardenha, em 17 de novembro de 1701. Era filho de Matias Peis Cadello e Ana María Sanna Casu, pobres de bens, porém ricos de fé. Desde menino se distinguiu pela bondade e devoção; já adolescente praticava contínuas mortificações e severos jejuns.

Aos 18 anos ficou gravemente doente e fez voto de entrar como Capuchinhos se ficasse curado. Mais tarde escapou de outro perigo mortal, e por isto manteve seu voto. A 03 de novembro de 1721 foi para Cagliari e se apresentou no convento dos capuchinhos de Bom Caminho, donde, rechaçado a princípio devido sua débil aparência, foi finalmente recebido. Em 10 de novembro de 1721 tomou o hábito religioso dos Frades Menores Capuchinhos no convento de São Benedito. No final do ano de noviciado foi transferido ao convento de Iglesias, onde teve o encargo de cuidar das provisões e ao mesmo tempo se incumbiu de pedir esmolas nos campos de Sulcis. Transcorridos 15 anos de caminhada nos diversos conventos, foi enviado de novo para Cagliari, no convento do Bom Caminho, para confeccionar os hábitos religiosos para depois ser esmoleiro na cidade, ofício de grande importância e responsabilidade.

Cagliari foi durante 40 anos o campo de seu apostolado, desenvolvido com grande amor, entre os pobres e pecadores. Era venerado por todos pelo esplendor de suas virtudes. José Funes, um pastor protestante, que naquele tempo viveu em Cagliari, em uma carta a um amigo dele na Alemanha assim se expressou: "Vemos todos os dias andar pela cidade pedindo esmola um santo vivente, um irmão leigo capuchinho, que é venerado pelos seus compatriotas". Ele tornou-se uma figura típica, quase insubstituível da cidade. Pedia uma parte da oferenda para ajudar os necessitados e por outro lado, retribuía com bons conselhos, exortava na prática das virtudes.

Era conhecido, respeitado e amado por todos. Sempre estava no mesmo lugar, na mesma morada, com a mesma humildade, caridade, simplicidade e bondade.

Havendo ficado cego em 1779, passou os últimos anos de sua vida em profunda oração até o dia de sua gloriosa morte, que teve lugar em Cagliari em 11 de maio de 1781. Tinha 80 anos. Seu corpo se conserva na igreja de Bom Caminho, em Cagliari, onde é muito venerado.

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