1. Caríssimos, tudo o que nos ensina o Senhor Jesus é revelação dos mistérios da nossa salvação, cabe à humanidade crer e receber com humildade tais revelações e tratar de vive-las na certeza de que é o único caminho que nos leva ao céu. Caso contrário, enveredamos pelo mesmo caminho de incredulidade e incerteza das cidades censuradas pelo Senhor no Evangelho de hoje.
2. De fato, fora de nosso Senhor Jesus Cristo não existe nenhuma esperança de vida eterna neste mundo; e isto constatamos devido os pecados aqui praticados, os quais são sinais visíveis de perdição.
3. Decerto, mesmo em meio às tragédias que constatamos, pouco ou nada tem servido para a conversão dos que estão envolvidos nelas; por isso, cabe a nós batizados testemunharmos o amor do Sagrado Coração de Jesus e a sua Divina Misericórdia, como fonte inesgotável da salvação de todos os que se convertem e se achegam a Ele.
4. Com efeito, a conversão é um processo interior que acontece à medida que os homens tomam consciência do mal que estão fazendo, se arrependem, encontram o Senhor Jesus e se convertem fazendo a experiência da Sua Misericórdia para darem frutos de salvação, pela vivência de Sua Palavra, dos Sacramentos, da vida de oração e pela prática das virtudes eternas.
5. No Evangelho de hoje vemos como a impiedade é o grande obstáculo a ser superado para que haja verdadeira conversão no coração daqueles que enveredaram pelo caminho da indiferença, da superfialidade e do hedonismo, que é a busca do prazer meramente psíquico, físico, superficial, sem compromisso algum com o bem estar de todos.
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6. E foi por isso que o Senhor Jesus advertiu as três cidades citadas por Ele, que mesmo vendo os sinais e prodígios que realizava não se converteram por conta da dureza de coração. Ou seja, viram o Filho de Deus pessoalmente, escutaram suas Palavras, presenciaram os seus milagres e ainda assim não se converteram.
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7. Portanto, caríssimos, precisamos refletir seriamente sobre a nossa convivência com o Senhor Jesus e que tipo de testemunho damos do Seu amor por nós e por toda a humanidade; pois, como Ele mesmo disse: "A quem muito foi dado, muito será pedido;
a quem muito foi confiado, muito mais será exigido." (Lc 12,48b).
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8. Destarte, a nós foi dado o batismo e todos os outros Sacramentos; a remissão dos pecados e todas as graças e bênçãos para vivermos na Sua presença. Assim, não podemos viver como se fôssemos figueiras estéreis, sem fruto algum.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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