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domingo, 28 de março de 2010

Páscoa não é fim, mas recomeço de jornada



Páscoa é sinal de mudança, passagem, se é fim de quaresma é também início de jornada, com a saída do Egito os judeus não entraram diretamente na terra prometida, não foi uma mudança radical de estado, ela marca o fim da escravidão nas terras egípcias, mas ainda exige um esforço pessoal de cada um dos judeus que saíram do Egito, é preciso ainda retirar o Egito do coração do povo eleito, pois a todo instante e a cada tropeço do caminho, recomeçavam a se lamentar e a comparar a provação do deserto, com o pouco de bom que deixaram no Egito, a cada momento jogavam sobre Moisés a saudade das panelas de carne que ficaram pra traz, existe justiça nisso? até haveria se junto com as panelas de carne, lembrassem também dos açoites,das provações da própria escravidão, porém nenhum desses que se levantavam contra o Senhor e contra Moisés fala sobre a escravidão, se no Egito de fato haviam as panelas de carne no deserto eles tiveram o pão dos céus as codornas e a água que nunca faltou mesmo se extraída diretamente da pedra; nesse sentido devemos entender a quaresma como preparação de jornada e não como fim de provação, a quaresma equivale a escravidão do Egito e as pragas que assolavam apenas os Egípcios, todos aqueles que estavam em sintonia com a palavra de Deus passaram com tranquilidade, do mesmo modo devemos entender a morte e ressurreição de Cristo como inicio de um novo caminhar, só que agora podemos seguir com a mesma confiança de nossos irmãos da antiga aliança, existe ainda um caminho a percorrer, o que nos serve de consolo é a promessa de Cristo, de que não estamos sós!

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