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sexta-feira, 8 de março de 2019
O JEJUM QUE AGRADA A DEUS...
PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 9,14-15)(08.03.19)
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Caríssimos, a liturgia de hoje trata de um dos exercícios quaresmais chamado jejum ou mortificação que nos ajuda a assimilar melhor o significado da necessidade, cujo sentido espiritual é morrer para o pecado e viver para Deus em permanente estado de graça. Mas, atenção, pois a pergunta dos discípulos de João Batista a Jesus, na verdade, é perca de concentração do essencial para se ater meramente à prática externa desse exercício, não gerando fruto algum.
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Ora, o caminho da cruz nos leva à ressurreição; os mistérios da dor nos leva aos mistérios da glória, mas isso se dá quando nossa prática de fé nos faz viver as virtudes da misericórdia, benevolência, caridade, mansidão, justiça e comunhão fraterna; caso contrário, tal exercício espiritual não passa de repugnante simulação que encobre uma multidão de pecados, como nos mostrou o Profeta Isaías na primeira leitura.
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Caríssimos, os exercícios Quaresmais, e hoje em especial o jejum, não é uma prática formalista, repleta de rigidez e tristeza, mas atos de amor que leva a alma a se unir perfeitamente ao Senhor para praticar a sua vontade por meio das obras de misericórdia. Sem esse sentido tal prática nos transforma em fiscais intransigentes que exigem santidade dos outros, nos tornando incapazes para a prática do bem.
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Conclusão: Amados irmãos e irmãs, quem encontra o Senhor nas práticas quaremais e nele permanece, compartilha as graças recebidas com os demais por uma vida serena plena de mansidão e solidariedade. Portanto, o jejum é uma prática voluntária de mortificação que nos faz transparecer o Senhor naquilo que vivemos, ou seja, o noivo ausente se faz presente por essa patica.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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