Homilia da Recordação dos fiéis Defuntos (Jo 6,37-40)(02/11/20).
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Caríssimos hoje a Igreja celebra a memória de todos os fiéis defuntos e com essa lembrança duas coisas nos recorda: a primeira é que todos morremos um dia, porém, a morte não é o fim, mas sim o início da eternidade; a segunda é que pela infinita misericórdia do Senhor, encontraremos nossas entes queridos de quem ora fazemos memória.
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De fato, não haveria nenhum sentido de ser se tudo acabasse com a morte e não houvesse nenhuma esperança de vida eterna. Com efeito, ao ouvirmos o Senhor Jesus no Evangelho de hoje, o nosso coração se alegra imensamente, pois, Ele nos dá a certeza de que jamais seremos esquecidos ou lançados fora.
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“Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia." Ora, a nossa esperança reside nessas palavras de Jesus.
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Na Sua homilia no dia de finados de 2016, disse o Santo Padre, o Papa Francisco: "Eis a âncora que não desengana: a esperança da Ressurreição. E quem percorreu primeiro este caminho foi Jesus. Nós trilhamos a vereda que Ele já percorreu. E quem nos abriu a porta foi Ele mesmo, Jesus: com a sua Cruz abriu-nos a porta da esperança, descerrou-nos a porta para entrar no lugar onde contemplaremos Deus."
Portanto, caríssimos, a vida é uma dádiva das mãos de Deus, e por isso mesmo somente à Ele pertencemos, pois fomos resgatados do pecado e da morte pelo o sacrifício do Seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, como bem disse o Santo Padre, o Papa Francisco.
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Destarte, meditemos com atenção estas palavras do patriarca Jó: «Eu sei: o meu Redentor está vivo e aparecerá, finalmente, sobre o pó da terra... Eu mesmo o contemplarei, os meus olhos vê-lo-ão, e não os olhos de outro...» (Jó 19, 25.27).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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