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domingo, 11 de setembro de 2022

HOMILIA DO 24DOM DO TEMPO COMUM...


 Homilia do 24°Dom do Tempo Comum(Lc 15,1-32)(11/9/22)


Caríssimos, a liturgia de hoje nos mostra Deus como um Pai misericordioso, que nunca desiste de nos amar mesmo se estivermos distantes Dele, como nos mostra são Paulo: "Agradeço àquele que me deu força, Cristo Jesus, nosso Senhor, pela confiança que teve em mim, ao designar-me para o seu serviço, a mim, que antes blasfemava, perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia, porque agia com a ignorância de quem não tem fé." (1Tm 1,12-13).

No Evangelho de hoje o Senhor Jesus conta três Parábolas nos ensinando que Deus é esse Pai que nos ama e nos trata sempre com ternura e misericórdia. Na Parábola do bom pastor que busca a única ovelha perdida, Ele a conclui dizendo: "Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão." (Lc 15,7).

Na segunda Parábola, Ele nos mostra uma mulher que encontra uma simples moeda de prata que havia perdido, e partilha a sua alegria com as vizinhas como quem encontrou um grande tesouro, e conclui: "Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. Ou seja, a conversão de um pecador, é o seu retorno a Deus, e isso é motivo de grande alegria.

A terceira Parábola é uma das páginas mais belas do Evangelho, e nos mostra um pai misericordioso que recebe de volta o filho mais novo que havia extraviado a sua herança por uma vida devassa, repleta de excessos e muitos pecados, mas o releva pela sua misericórdia e seu amor paternal. 

Também nos chama a atenção a atitude do filho mais velho que ao sentir-se injustiçado acusa o irmão mas novo de ter esbajado os bens com prostitutas e mesmo assim foi perdoado e recebido com festa, e por isso, não compreende esse gesto de grandeza do pai. Ao que o pai lhe responde: "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’. (Lc 15,32).

Portanto, caríssimos, nos pondo dentro do Evangelho de hoje, quais dos personagens somos: os pecadores que se aproximavam de Jesus para o escutar? Ou os fariseus que criticavam Jesus por acolher pecadores tratando-os com misericórdia? Ou ainda o filho mais velho inconformado e que por isso esqueceu, que tudo o que era de seu pai era seu?

Destarte, só sabe a graça da felicidade da salvação quem encontra o Senhor Jesus, e se deixa encontrar por Ele, como a ovelha perdida, ou a moeda encontrada, ou ainda o filho que reconheceu os pecados praticados e se arrependeu; a isso chamamos conversão, ou seja, a volta ao aconchego do paraíso perdido, à casa do Pai.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

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