É apontado com o dedo. Sussurros – risos – troças. Quem é que quer falar ainda com ele? Quem o quer convidar ainda? Não presta para nada, não tem estabilidade nenhuma, hoje quer isto, e amanhã algo totalmente diferente.
Mas o que significa, pois, o juízo dos outros? Serve para corresponder às esperanças e às idéias dos outros? Não tem de seguir o caminho que lhe foi indicado? Ninguém mais está metido na sua pele. Só ele pode responder à vocação que lhe toca muito pessoalmente. Por tal tem de suportar que o seu meio ambiente não o compreenda, que os companheiros o evitem.
A solidão é uma oportunidade segundo Francisco. Ver com os próprios olhos, apalpar e sentir na própria pele, firme nos próprios pés, segue o seu caminho. Deus há de lhe mostrar onde o leva. Tem que ter paciência. Só ele pode tomar as decisões corretas. Ninguém lhas pode tirar. E , por enquanto, o tempo ainda não chegou.
E assim, ele espera e procura sinais e vozes.
Perguntas:
- Em que medida me torno dependente do juízo dos outros?
- Como me comporto quando alguma coisa não se verifica como eu tinha esperado?
- Quando e onde experimentei coisas semelhantes como as de Francisco?
- Como vejo, na retrospectiva, as experiências feitas quando esperava?
Extraído de:
Carisma 2008/2009 : intercâmbio de idéias e impulsos / Anton Rotzetter. Disponível em http://www.ccfmc.net/wPortugues/cbcmf/bibliothek/charisma/2007_Charisma_Impulse.shtml?navid=104 acesso em 09 fev. 2009.
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