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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Generosidade

Quando Francisco entrou na Igreja de S. Pedro viu que os donativos de algumas pessoas eram muito escassos. E disse para si mesmo: “Se se tem de venerar o príncipe dos Apóstolos com grande generosidade por que é que estas pessoas dão donativos tão escassos na igreja na qual descansa o seu corpo?” E assim, com sagrado fervor, meteu a mão à sua bolsa; estava cheia de moedas de prata. Atirou-a na abertura do altar. (Leg 3C, 10)


A generosidade tem de ser treinada

Em princípio, é uma coisa natural. E também por razões egoístas temos de ser generosos. Pois está escrito na Bíblia: “e sereis medidos com a mesma medida com que medirdes” (Mt 7,2)? Se eu quero ser envolto de amor, atenção, assistência, ternura então tenho de praticar simplesmente todas estas coisas! No entanto, este motivo egoísta estraga toda a generosidade. Vejamos Deus: Ele é a plenitude, a graça sobre graça (Jo 1) uma fonte que transborda. Por que não ser como Ele?

E, mesmo assim, seguramos o nosso coração. Somos avaros. E se alguém nos pede um Euro perguntamos o que quer ele fazer com o dinheiro. E nos peditórios, nas coletas e nas esmolas vemos exatamente se condizem com as nossas possibilidades. E quando se trata de caixas de esmolas é suficiente sempre uma moeda pequena.

Francisco de Assis é perturbado e deita tudo o que leva com ele na abertura do altar. Não pensa no que há de ser depois, nem amanhã, nem no dia depois. É como ele mesmo se deitasse no altar, se entregasse plenamente. A generosidade tem que ver com a própria identidade.

Esta atitude, no entanto, tem de ser treinada dia a dia. Talvez seja conseguida alguma vez.

Perguntas:
  1. Quando fui generoso/a de verdade a última vez?
  2. O que senti?
  3. Como poderia ser mais generoso/a? Como poderia treinar a generosidade?
Extraído de:
Carisma 2008/2009 : intercâmbio de idéias e impulsos / Anton Rotzetter. Disponível em http://www.ccfmc.net/wPortugues/cbcmf/bibliothek/charisma/2007_Charisma_Impulse.shtml?navid=104 acesso em 10 fev. 2009.

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