Quando Francisco entrou na Igreja de S. Pedro viu que os donativos de algumas pessoas eram muito escassos. E disse para si mesmo: “Se se tem de venerar o príncipe dos Apóstolos com grande generosidade por que é que estas pessoas dão donativos tão escassos na igreja na qual descansa o seu corpo?” E assim, com sagrado fervor, meteu a mão à sua bolsa; estava cheia de moedas de prata. Atirou-a na abertura do altar. (Leg 3C, 10)
A generosidade tem de ser treinada

E, mesmo assim, seguramos o nosso coração. Somos avaros. E se alguém nos pede um Euro perguntamos o que quer ele fazer com o dinheiro. E nos peditórios, nas coletas e nas esmolas vemos exatamente se condizem com as nossas possibilidades. E quando se trata de caixas de esmolas é suficiente sempre uma moeda pequena.
Francisco de Assis é perturbado e deita tudo o que leva com ele na abertura do altar. Não pensa no que há de ser depois, nem amanhã, nem no dia depois. É como ele mesmo se deitasse no altar, se entregasse plenamente. A generosidade tem que ver com a própria identidade.
Esta atitude, no entanto, tem de ser treinada dia a dia. Talvez seja conseguida alguma vez.
Perguntas:
- Quando fui generoso/a de verdade a última vez?
- O que senti?
- Como poderia ser mais generoso/a? Como poderia treinar a generosidade?
Extraído de:
Carisma 2008/2009 : intercâmbio de idéias e impulsos / Anton Rotzetter. Disponível em http://www.ccfmc.net/wPortugues/cbcmf/bibliothek/charisma/2007_Charisma_Impulse.shtml?navid=104 acesso em 10 fev. 2009.
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