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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Retirada

Francisco acaba de ser desafiado na sua ausência mental de indicar, finalmente, o nome da sua noiva. Então diz que Deus provoca uma fascinação ainda maior do que a mais bela mulher do mundo. Ligação com Deus (= religio) – isto é, no futuro, a sua escolha, diz ele. E retira-se para uma gruta. Desliga-se do barulho da cidade, das muitas palavras, da diversidade de experiências que lhe caem encima.

Uma gruta! Muitas vezes, a biografia duma pessoa experimenta numa gruta uma ruptura radical, um câmbio, que só pode ser comparado com uma nascença nova. Numa gruta modifica-se decisivamente a imagem de Deus do profeta Elias (1Reis19); numa gruta soube S. Bento o que é a vida verdadeira; numa gruta, Maomé torna-se fundador do Islã; e agora Francisco busca numa gruta a face Dele que está por cima de toda a beleza terrestre. Durante toda a sua vida, Francisco há de voltar sempre à gruta para encontrar aquela resposta que corresponda ao amor de Deus.

Uma vez vai cantar Mãe Terra e atribuir toda a gratidão a esta palavra. Como a sua mãe Pica, a terra deu-o à luz, deu-lhe a vida verdadeira que se mostra unicamente na ligação amante com Deus. Na meditação, na oração, na tranqüilidade e no silêncio.

Perguntas:
  1. Quais as experiências na minha vida correspondem ao retiro de S. Francisco. O que posso comunicar sobre isso?
  2. O que é e onde está a minha gruta?
  3. Qual o significado constante que tem o motivo do retiro para mim e em geral?
Extraído de:
Carisma 2008/2009 : intercâmbio de idéias e impulsos / Anton Rotzetter. Disponível em http://www.ccfmc.net/wPortugues/cbcmf/bibliothek/charisma/2007_Charisma_Impulse.shtml?navid=104 acesso em 09 fev. 2009.

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