“O boato em relação a estes acontecimentos com Francisco correu pelas ruas e pelas travessas da cidade chegando finalmente ao pai. Quando este ouviu o que o alguns cidadãos fizerem ao seu filho, levontou-se imediatamente para o procurar, não para o libertar, mas antes para o destruir. Sem qualquer autodomínio correu como um lobo para o cordeiro , olhou para ele com um ar furioso e uma cara sombria e atacou-o vilmente. Depois arrastou-o para dentro da sua casa fechando-o aí durante vários dias num buraco escuro e esforçando-se por levar o seu ânimo para as futilidades do mundo, através de palavras e pancadas.” (Leg3C 17)

Pois bem, o “boato”. É uma realidade própria, quase uma pessoa, que corre pelas ruas e travessas da cidade chegando finalmente ao pai ou também ao leitor e à leitora.
Vale a pena refletir sobe o boato. O que é verdade e o que é falso, não é diferenciado no boato. O mesmo desenvolve uma dinâmica própria crescendo cada vez mais. E no fim existe uma coisa inchada, um abismo devorador – ou também um ídolo que pede adoração. Seja como for: a “fama”, como se chama o boato em Latim, está longe da realidade. E o pior: quantos mais participarem no boato contando-o a outros, tanto mais “real” , tanto mais destruidor se torna!
Perguntas
- O que pensas sobre o pai de Francisco?
- O que fazes quando ouves um boato?
- Quais as conseqüências devastadoras dos boatos segundo a tua própria
- experiência?
Extraído de:
Carisma 2008/2009 : intercâmbio de idéias e impulsos / Anton Rotzetter. Disponível em http://www.ccfmc.net/wPortugues/cbcmf/bibliothek/charisma/2007_Charisma_Impulse.shtml?navid=104 acesso em 11 fev. 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário